02 de março | 2021

Após o Sim; Luara mulher independente, bem resolvida.

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Após o Sim

Luara era uma mulher independente, bem resolvida. Noivar e casar não faziam parte dos planos. Assim como muitas mulheres, a protagonista de “Após o Sim”, escrita pela capixaba Benadade Aguiar, acreditava que o casamento acabaria com o empoderamento e a liberdade conquistados. Tudo começa a mudar quando o carro da personagem estraga no estacionamento do shopping. Quem socorre Luara é Maron, um homem gentil, paciente e muito romântico. Decidido a conquistar o fechado coração da protagonista, Maron respeita todas as etapas tradicionais até chegar no pedido de casamento. Distância, sobrecarga de trabalho, aperto financeiro, falta de comunicação, as dificuldades enfrentadas pelo casal no livro, tão comuns na vida real, aproximam o leitor da narrativa. Será capaz o amor de Luara e Maron ser mais forte que as surpresas de uma rotina após o tão sonhado sim? Ela conseguirá manter sua liberdade e confiança mesmo com um homem ao seu lado? Além de ser uma leitura para os românticos de plantão, “Após o Sim” é o retrato da realidade de muitos casais que se frustram e se surpreendem com a vida a dois. Com 208 páginas, o livro está disponível em e-book.

 

A Árvore do Yoga

B. K. S. Iyengar, o mais respeitado professor de yoga do mundo, democratizou a filosofia e as técnicas indianas. Foi o grande disseminador da prática milenar no Ocidente e é considerado o criador do método “yoga para todos”.  As anotações e transcrições de aulas e palestras na Europa entre os anos de 1985 e 1987 foram compiladas na obra “A Árvore do Yoga”, lançado pelo selo Mantra, da Editora Edipro. Considerado um complemento para o dia a dia de todos os praticantes do yoga, o guia é, também, ideal para aqueles que querem iniciar na prática milenar. A obra apoia-se nos princípios básicos do yoga e busca referências nos textos clássicos, como
os Yoga Sutras de Patanjali e Hatha Yoga Pradipika. B.K.S. Iyengar foi quem catalogou as principais posturas (ásanas), além de ter organizado as sequências e explicado o porquê de seus alinhamentos. O guru indiano também ficou conhecido por introduzir os "props" (objetos que permitem a realização das posturas por pessoas com limitações físicas) por isso o título de "yoga para todos". Nesse contexto de facilitador, surge a metáfora da “árvore”, que é apresentada como um símbolo para a prática do yoga, que conduzirá as pessoas ao caminho para descobrir uma vida longa, saudável e feliz.  “A Árvore do Yoga” reúne também pensamentos sobre a vida familiar, amor e sexualidade, saúde e práticas curativas, meditação, luto, entre outros pontos importantes para o equilíbrio e bem-estar. Ainda, pela própria experiência de Iyengar, o autor ensina como qualquer pessoa pode se beneficiar com a prática, apoiando-se sempre em seus princípios básicos e tradições mais simples e fundamentais. O livro tem 208 páginas.

 

Quichotte

Inspirando-se no clássico de Cervantes, o escritor de romances policiais Sam DuChamp cria Quichotte, um vendedor cortês e caótico que se apaixona por uma estrela de TV. Ao lado do filho (imaginário), Sancho, Quichotte parte numa busca picaresca pelos Estados Unidos para provar ser digno da mão da mulher inatingível, enfrentando com galhardia os perigos tragicômicos de uma época em que "tudo pode acontecer". Enquanto isso, seu criador, em plena crise da meia-idade, tem seus próprios desafios igualmente urgentes. Assim como Cervantes escreveu “Dom Quixote”  para satirizar a cultura de seu tempo, Rushdie conduz o leitor por um país à beira do colapso moral e espiritual. Com o tipo de narrativa encantatória que é marca registrada do escritor, as vidas imaginadas de DuChamp e Quichotte se entrelaçam em uma busca profundamente humana pelo amor, ao mesmo tempo que revelam um retrato irônico e inteligente de uma época na qual tantas vezes não conseguimos discernir o que é fato e o que é ficção. De Salman Rushdie, o livro tem 520 páginas e é da Editora Companhia das Letras.

 

Baixo Esplendor

O ano é 1973, um dos períodos mais duros da ditadura militar no Brasil. É num ambiente contaminado pela paranoia que se move Miguel, um agente do setor de Inteligência da Polícia Civil cuja especialidade é se infiltrar em quadrilhas sob investigação. Numa das operações, ele se aproxima de um grupo de ladrões de carga, tornando-se íntimo de Ingo, o chefe, que não só apadrinha sua entrada no bando como lhe apresenta a irmã, Nádia, com quem Miguel inicia um relacionamento que tem no sexo seu ponto de combustão. Profissionalmente vaidoso, Miguel acredita que, na hora adequada, não terá dificuldades para romper os laços surgidos durante a operação. Mas, as coisas não saem como ele imagina: apaixonado por Nádia, o policial se vê surpreendido por dúvidas sobre de que lado irá ficar quando o cerco se fechar sobre a quadrilha. Com uma prosa ágil e intensa, Marçal Aquino confirma seu nome entre os melhores da ficção brasileira contemporânea. O mundo do crime nunca foi tão sensual quanto em “Baixo Esplendor”. Com 264 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.

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