08 de outubro | 2019

Como está a sua tireoide?

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A tireoide é uma glândula cujo formato lembra uma borboleta e está localizada no pescoço, logo abaixo do pomo-de-adão. Ela produz e secreta os hormônios T3 (tiiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam no funcionamento de vários órgãos, como coração, fígado, rins e ovários, regulando o crescimento, a digestão e o metabolismo. Se a tireoide não está funcionando bem, pode produzir em excesso esses hormônios (hipertireoidismo), ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). O diagnóstico das disfunções tireoidianas é feito a partir de um exame de sangue, que dosa os níveis de hormônio estimulante da tireoide (TSH).

Cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e de 20% acima de 60 anos manifestam algum problema na tireoide. No entanto, pessoas de todos os sexos e idades estão sujeitas a alterações dessa glândula. Por isso, a importância dos exames de sangue preventivos.

Os sintomas de hipertireoidismo (excesso de hormônios) são sensação de fraqueza, taquicardia e irregularidade no ritmo das batidas cardíacas, nervosismo, ansiedade, irritação, mãos trêmula e suadas, perda de apetite, intolerância ao calor, crescimento rápido das unhas, intestino solto, perda de peso, olhos saltados e olhar fixo, alterações no ciclo menstrual.

Já o hipotireoidismo (falta de hormônios) pode causar depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, diminuição da memória, sonolência e cansaço excessivos, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso, aumento do colesterol e intolerância ao frio. O tratamento do hipotireoidismo é feito através da administração de hormônios específicos.

Em ambas as situações, deve ser consultado Endocrinologista que indicará o tratamento adequado a cada situação.

Não existe prevenção, sendo que o exame de sangue periódico é importante para detectar o problema de modo precoce.

Importante: O famoso “teste do pezinho” que é feito nos recém-nascidos tem a finalidade de detectar o hipotireoidismo congênito cujo diagnostico tardio podem causar complicações, tais como, anemias, coronariopatia, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, desordens gastrointestinais, neurológicas, endócrinas, metabólicas e renais, disfunções respiratórias, alteração na concentração de lipídios no sangue, glaucoma, cegueira, retardo mental severo, surdez e deficiência no crescimento em recém-nascidos.

Também no caso da tireoide, o autoexame ajuda a prevenir o câncer, que tem sido tratado com sucesso. As mulheres acima de 35 anos devem fazer avaliações da tireoide a cada seis meses com o endocrinologista; os homens são menos sujeitos ao câncer de tireoide, mas também pode ter a doença. No autoexame, estenda a cabeça para trás e focalize a região abaixo do pomo-de-adão pelo espelho. Beba água e engula. Com o ato de engolir, a tireoide sobe e desce; observe se há alguma profusão ou nódulos na tireoide. Repita teste várias vezes. Lembrando que o autoexame não substitui o exame regular do endocrinologista.

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