23 de setembro | 2019

O livro Uma Mulher Não é um Homem já está nas livrarias!

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Uma Mulher Não é um Homem
“Você nunca ouviu essa história antes. Não importa quantos livros tenha lido, quantas histórias conheça, pode acreditar: ninguém nunca contou uma história assim. Lá de onde eu venho, nós guardamos essas histórias conosco. Contá-las para alguém de fora é inédito, perigoso e a maior das desonras”. A frase – uma das primeiras do livro “Uma Mulher Não é um Homem” – revela o tom do romance Etaf Rum, que examina três gerações de mulheres de origem palestina, residindo nos Estados Unidos, em uma saga familiar multigeracional. Centrado nas mulheres de três gerações – Deya, Isra e Fareeda –, o romance mergulha nos papeis e expectativas dessas mulheres que vivem em Nova York, no Brooklyn, mostrando como as ideias tradicionais e o feminismo moderno se entrelaçam, iluminando os desafios que imigrantes de primeira e segunda geração enfrentam. O título é inspirado em uma frase misógina ouvida, repetidamente, por Etaf Rum. Proferida por familiares mais velhos, o dito surgia sempre que ela expressava o desejo de fazer as próprias escolhas; sempre quando se rebelava contra as diretrizes sociais da comunidade palestina. As personagens femininas, mesmo nos Estados Unidos, não contam com liberdade; o então sonho americano passa a ser realizado apenas pelos homens. O romance traz a perspectiva feminina, mostrando como a imigração para a América do Norte afeta essas mulheres. Com 298 páginas, o livro é da Editora Primavera Editorial.

 

Meditações Cartesianas
Esta edição de Meditações Cartesianas vem permitir ao leitor brasileiro aproximar-se do trabalho desse conceituado filósofo do Século XX, que é Edmund Husserl; pois mesmo com a reconhecida qualidade e importância de suas obras, poucas estão disponíveis em língua portuguesa. É uma obra na qual o leitor terá uma oportunidade ímpar de observar a aplicação sistemática de um método de filosofar e honestidade intelectual de um dos maiores filósofos do século passado e, sem dúvida, um dos marcos da reviravolta filosófica que ainda prossegue motivando o nosso pensar. Apresentada na Sorbonne em 1929, traduzida para o francês em 1931 e publicada postumamente em 1950, esta obra contém mostra todo o horizonte das polêmicas reflexões epistemológicas da última fase produtiva de Edmund Husserl. Com 176 páginas, o livro é da Editora Ediprol.

 

Persuasão
Último romance escrito por Jane Austen, “Persuasão” acompanha a jornada de autoconhecimento e redenção de Anne Elliot. Uma das obras mais célebres da autora ganha agora uma edição para colecionador em capa dura. A senhorita Elliot, filha de um importante — porém falido — baronete, de repente se vê obrigada a conviver com um amor do passado. Anos antes, Anne aceitara se casar com Frederick Wentworth; contudo, pelo fato de ele não ser rico nem influente, ela foi persuadida pela família e por uma grande amiga a romper o noivado. Agora, Wentworth retorna à cidade com um título de oficial da Marinha, bastante dinheiro e o objetivo de se casar. Com o coração pesado de arrependimento, Anne terá de vê-lo cortejar outras moças, ou será que ainda há esperança de eles viverem um grande amor? Com 224 páginas, o livro é da Editora Via.

 

Mensagem
“Mensagem” reúne 44 poemas do português Fernando Pessoa que retratam o passado glorioso de seu país. Publicado em 1934, um ano antes da morte de seu autor, o livro representa uma valorização cultural da nação em busca da regeneração de seu império. Os poemas exaltam o estilo camoniano, maior representante das letras de Portugal, e símbolos históricos como o mítico Dom Sebastião e o Infante Dom Henrique. “Mensagem” recebeu o prêmio do Secretariado de Propaganda Nacional apenas um mês após sua publicação. Posteriormente, o livro teve suas ideologias defendidas e apropriadas pela ditadura salazarista. O poema “O Infante”, que abre o livro, foi musicado pela cantora Dulce Pontes. Fernando Pessoa (1888-1935) é o poeta dos heterônimos. Dentre as personalidades criadas por ele se destacam Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. Cursou Letras na Universidade de Lisboa, mas abandonou o curso no início. Criou uma pequena tipografia, que foi à falência. Para sobreviver, traduzia correspondências comerciais, mas logo se destacou como ensaísta e crítico literário. “Mensagem” tem 96 páginas, e é da Editora Via.

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