19 de setembro | 2016

Supermax, um jogo mortal

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Erom Cordeiro, Cléo Pires e Mariana Ximenes se divertem na festa de lançamento da série “Supermax” / João Miguel Jr-RG

Elenco e direção da série “Supermax” clicados na festa que marcou o lançamento da produção, que estreia no próximo dia 20 / João Miguel Jr-RG

 

 

Nesta terça-feira, dia 20, logo depois de “Justiça”, a Globo estreia “Supermax”.  Desta vez a nova série global contará a história de um reality que promete o prêmio de 2 milhões ao participante vencedor. Antes de contar sobre o enredo, vale falar sobre a iniciativa inédita da emissora. Os assinantes do Globo Play já podem assistir os 11 episódios na íntegra, sendo que o último será mostrado simultaneamente pelo Globo Play e pela Globo.

A série “Supermax” mostrará a saga de 12 participantes de um reality show. Eles são confinados em um presídio de segurança máxima que está desativado e localizado no meio da Floresta Amazônica.

No melhor estilo “BBB”, tudo é alegria quando o jogo começa. Ao chegarem ao confinamento, os participantes são recepcionados por Pedro Bial, que apresenta a atração. É pelo vídeo que ele explica como são as regras do jogo, anuncia a primeira festa e a primeira prova. O apresentador joga no ar informações para que os participantes se conheçam um pouco mais e comecem a desconfiar uns dos outros já na estreia. Não demora muito para o que seria, aparentemente, um ambiente com riscos calculados, se revelar um lugar onde os acontecimentos estão absolutamente fora de controle e desafiam a razão. 

A situação se complica mais quando os confinados perdem o contato com o mundo exterior. O vídeo fica mudo; não recebem mais nenhuma instrução, nenhuma tarefa, nada.

Ao perder o contato com o mundo exterior, eles ficam sem saber se tudo aquilo faz parte do desafio ou se foram, de fato, abandonados à própria sorte. Enquanto buscam saídas e respostas, cada um tenta esconder quem é de verdade. Mas o dia a dia mostra que eles têm muito mais em comum do que imaginam.

Os personagens descobrem que têm algo em comum: todos já enfrentaram problemas com a Justiça. Juntos, eles serão submetidos ao extremo de suas capacidades físicas e psicológicas. Pouco a pouco, os fantasmas de cada um são revelados. A convivência entre personalidades completamente diferentes, em condições extremas, se torna uma luta por sobrevivência.

Os doze participantes vivenciam situações de mistério que os levam a angústia e desespero, principalmente porque não sabem se fazem parte do jogo, ou se estão vítimas de alguém insano. O telespectador também “sofrerá” e ficará preso ao mistério, o qual será revelado somente no último capítulo da série.

A série “Supermax” é uma superprodução. Além da história inusitada, o presídio de segurança máxima onde tudo acontece foi construído numa das cidades cenográficas dos Estúdios Globo; a edificação tem três andares, 800 metros quadrados e é toda eletrônica. Não tem nenhuma janela, afinal os participantes não podem ter qualquer noção de horário. As doze celas – uma para cada participante – têm portas automáticas e são equipadas com cama e vaso sanitário. Numa área comum fica o acesso para o refeitório e à sala da TV. Toda a história será contada tendo estes ambientes como cenário.

Outro detalhe interessante de “Supermax” são doze personagens e apenas um figurino. Um só modelo, igual para todos, seguindo a rotina normal de um presídio. Quando entram no presídio, os participantes recebem um pacote contendo uniforme azul, uma camisete, um moletom, um par de sapatos e roupas íntimas.

O fato de ser praticamente um modelo único para todo o elenco não fez o trabalho da equipe de figurino uma tarefa exatamente fácil. A figurinista Helena Araújo fez uma ampla pesquisa em prisões nacionais e internacionais para buscar inspiração e criar o estilo que mais se adequava à história. O trabalho foi desenvolvido em parceria com as equipe de cenografia, luz e maquiagem para que encontrassem o tom que imprimiria melhor na tela. “Para funcionar esteticamente com todo o resto, achamos um tom de azul que não tinha na palheta de cores de tecidos para vender pronto. Fizemos um processo de tingimento que partia do branco, mais azul, cinza e amarelo e chegamos à cor que queríamos. Mas isso levou muito tempo, foram mais de 50 tons de azul”, diz Helena.

Como ao longo da série há o desgaste natural das peças, houve ainda muito tratamento com os aderecistas e maquiagem, para criação de poeira, sujeira e até mesmo sangue falso. “Eles vão usando as roupas de acordo com a situação e necessidade dentro do presídio. Essa é a única variação. Quando está muito calor, usam só a regata, numa situação mais tenebrosa que precisam ficar mais protegidos usam o moletom, por exemplo”, explica a figurinista, que também levou em conta a proibição de acessórios nos presídios. “Como não pode ter cadarço, fizemos sapato de velcro. Não colocamos corda nem no moletom”, acrescenta.

“Supermax” vem com uma proposta inovadora, ou seja, exibir um reality fictício. Resta esperar para ver a reação do telespectador.

 

Quem é Quem?!

 

Bruna (Mariana Ximenes) – Enfermeira, bonita e vaidosa. Aos 30 anos, tem um jeito angelical, mas adora visitar cemitérios e gosta de pensar na morte.

 

Sabrina (Cléo Pires) – Psicóloga, filha de um empresário, é uma mulher durona. Tenta superar a claustrofobia no programa e diz que vai ganhar o prêmio por amor.

 

Janette (Maria Clara Spinelli) – Nasceu muito pobre e perdeu a mãe cedo. Hoje é dona de uma pequena rede de salões de beleza em subúrbios do Rio. É do tipo que fala tudo o que lhe vem à cabeça.

 

Sérgio (Erom Cordeiro) – Bonito e confiante, um líder nato. Sergio pertenceu à PM e hoje ganha a vida como segurança.

 

Cecília (Vânia de Brito) – Pertenceu ao jet set carioca, chegou a ser atriz coadjuvante em algumas novelas, mas está à beira da miséria após o fim de seu casamento.

 

Diana (Fabiana Gugli) – Ex-garota de programa, largou a profissão para se casar, até que descobriu uma traição do marido. Quer mudar de vida.

 

Arthur (Rui Ricardo Diaz) – Apelidado de “Rei Artur”, é um ex-jogador de futebol polêmico e com passado conturbado. Cresceu numa favela, e hoje seus amigos de infância comandam o tráfico na comunidade.

 

Dante (Ravel Andrade) – É o mais jovem e bem humorado do grupo. Adepto de seitas satânicas foi deserdado pelo pai e participa do programa pelo prêmio em dinheiro.

 

Nando (Nicolas Trevijano) – Ex-padre, Nando é bonito e vaidoso. Apesar de não exercer mais o sacerdócio, ainda se considera padre diante de Deus. Participa do reality para buscar uma segunda chance.

 

José Augusto (Ademir Emboava) – Economista, 45 anos, Tem uma ex-mulher e dois filhos. Ligou-se a políticos, passando a atuar nos bastidores como “arrecadador” de fundos para as campanhas de um partido.

 

Timóteo (Mário César Camargo) – Médico reformado do Exército, Dr. Timóteo se inscreveu no reality pelos R$ 2 milhões do prêmio.

 

Luisão (Bruno Belarmino) – Ex-lutador de MMA, campeão na sua categoria.

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