12 de março | 2013

Acidente com anestesista para cirurgias na Santa Casa de Olímpia

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O acidente que vitimou o único médico anestesista do corpo clínico da Santa Casa de Olímpia, Luiz Henrique Vicente, deixou o hospital impossibilitado de realizar as cirurgias, inclusive as consideradas eletivas, justamente por não ter um substituto. Por isso, todos os procedimentos cirúrgicos foram novamente suspensos.

Segundo o provedor Mário Francisco Montini informou à imprensa local, a movimentação da administração da Santa Casa para contratar outro especialista em anestesia começou no próprio domingo, quando diretores estiveram em São José do Rio Preto, em contato com uma cooperativa de médicos anestesistas para tentar sanar a dificuldade de Olímpia.

No entanto, nada ainda havia sido possível fazer, inclusive a contratação de um médico anestesista.

“Hoje mesmo temos uma reunião, agora pela manhã, com um médico anestesista para apresentarmos nossa proposta. Essa especialidade é escassa e cara, mas estamos fazendo o possível para uma solução imediata. Temos contado com o apoio do médico anestesista Giovane Baptista Júlio, que hoje integra o corpo clínico do Hospital de Base (HB), de Rio Preto e tem feito algumas cirurgias emergenciais nos horários disponíveis. Já notifiquei a Secretaria de Saúde para que encaminhe as cirurgias emergenciais para nossa referencia, que é Barretos”, explicou.

Por outro lado, o provedor faz um apelo para que os médicos da microrregião que queiram fazer parte do corpo clínico da Santa Casa de Olímpia procurem a administração do hospital.

“Precisamos aumentar o número de profissionais, em especial nas especialidades de anestesia, ortopedia e clínico. Temos somente dois ortopedistas trabalhando no hospital e a demanda é grande, assim como é grande a demanda por anestesista e clínico. Por isso, fazemos o apelo aos médicos de Olímpia e região para que venham fazer parte do Corpo Clínico do hospital”, afirma Montini.

Perguntado se o atraso no pagamento dos salários dos médicos não seria o fator determinante para a escassez de algumas especialidades o provedor disse: “Tivemos, sim, um imprevisto desde outubro do ano passado, quando uma ação trabalhista, de gestão anterior, bloqueou um montante de recurso utilizado para esse fim, então tivemos um atraso, mas com previsão de sanar o problema em, no máximo, três meses”.

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