Na segunda-feira, 11/06,  o advogado Édson de Souza entrará com pedido do benefício de "liberdade provisória" para a camareira Ilda Batista Nunes, de 48 anos, acusada de ter tentado matar seu amásio, o tratorista José Carlos Falchete, de 45 anos, com 15 golpes de faca, tendo atingido principalmente o rosto. Ela foi autuada em flagrante e está encarcerada no presídio feminino de Jaborandi.

A tentativa de homicídio aconteceu no início da madrugada do dia 05 de junho, terça-feira, no interior do quarto do casal na rua Rodolfo Zanin, 25, no jardim Santa Fé. O tratorista estava dormindo quando recebeu os golpes de faca que lhe atingiram principalmente o rosto. A maioria das perfurações foi superficial. O ferimento mais grave foi provocado por um golpe no peito. Em razão deste ferimento, o tratorista depois de ser medicado na Santa Casa de Olímpia foi transferido para o Hospital de Base de S. J. do Rio Preto.

Conforme consta na polícia, o tratorista acordou sendo golpeado, tendo conseguido segurar a mulher. Em seguida, ligou para o Corpo de Bombeiros, quando pediu socorro. Depois de desferir os golpes a mulher tentou praticar o suicídio, mas foi impedida pelo marido, mesmo bastante ferido e ensangüentado.

A Polícia Militar foi acionada e quando os policiais chegaram na casa Ilda Nunes estava sentada na sala de short e camiseta, também bastante ensangüentada, porém, não apresentava ferimentos. Ela foi levada à delegacia de polícia de Olímpia, onde foi autuada em flagrante pelo delegado Leonardo Isper Nassif Balbim. Em seguida, a acusada foi levada e encarcerada em Jaborandi. No depoimento Ilda não soube explicar os motivos que a levaram a tentar matar o marido. Ela apenas informou que está em depressão. O próprio tratorista declarou, informalmente à polícia, que eles viviam bem e que não tinha nenhum motivo que justificasse a atitude da mulher, a não ser a depressão.

Familiares do casal também confirmaram que eles viviam bem. Contaram que há cerca de um ano atrás Ilda Nunes sofreu um derrame. Em conseqüência, passou a ter constantes crises depressivas. Por sua vez, o tratorista, segundo consta, teve o rosto bastante retalhado e deverão ser necessárias cirurgias plásticas para repará-lo.