A péssima qualidade do atendimento prestado por funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pelo menos nesse caso, acabou virando mais um caso de polícia. A reclamação registrada na Delegacia de Polícia de Olímpia na noite de domingo, dia 29, por volta das 21h10, envolve uma moradora do Jardim Menina Moça II, na zona leste da cidade.

Depois de ter sido mal atendida, segundo o entendimento da paciente e da própria família, seu marido, o marceneiro Rogério Ferreira, de 39 anos de idade, morador da Rua Geraldo Daroz, registrou o caso na delegacia.

No entanto, no boletim de ocorrência assinado pelo delegado Ricardo Afonso Rodri­gues não consta muitas informações a respeito da situação que envolveu a paciente, mas apenas que o marido a levou desmaiada por três vezes à UPA, onde apenas recebeu soro e foi liberada em seguida. 

Ocorre que, na manhã de segunda-feira, dia 30, a paciente Graciela Cristina Daroz conversou com o repórter Valter Caruce e explicou o que teria acontecido na UPA naquele domingo.

“Eu fui à UPA três vezes desmaiada. Cheguei lá eles me colocaram soro e me liberaram. Não fizeram exame”, disse ela inicialmente.

Em seguida ela acrescentou: “Quando foi ontem (domingo, dia 29) eu cheguei lá desmaiada. Na hora que eu estava voltando teve um senhor que estava do meu lado que disse assim: ela vai cair; a enfermeira disse: deixa ela cair porque eu não vou pegar peso”.

Considerando até mesmo uma situação constrangedora, Graciela Cristina Daroz chegou a tecer duras críticas à forma como a UPA está sendo dirigida.

“Aquela UPA lá tem que ser fechada porque ali … a gennte é ser humano, não é animal. Até animal é tratado com educação e carinho”, finalizou.