03 de abril | 2013

Cerca de 6 mil viram encenação do Auto da Paixão e Morte de Cristo

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Da redação e assessoria

Aproximadamente seis mil pessoas viram a 6.ª edição do Auto da Paixão e Morte de Cristo, apresentada na noite da Sexta-Feira Santa, dia 29 de março próximo passado, pela Associação Cultural Anástasis – Artes Cênicas e Solidariedade, no Recinto de Exposições e Praça das Atividades Folclóricas “Professor José Sant’anna”, zona sudeste de Olímpia.

A apresentação contou com a participação de 100 atores da comunidade olimpiense, com idades entre 10 e 60 anos. O teatro religioso foi visto também pelo bispo da Diocese de Barretos, Dom Edmilson Amador Caetano.

“O projeto começa com a preparação quatro meses antes, então desde dezembro a gente começa organizar e montar o roteiro. Nos meses de janeiro, fevereiro e março a gente vem com os ensaios e arrecadação de patrocínios, que por ser uma entidade sem fins lucrativos, a gente só consegue executar esse projeto se tiver os patrocínios”, diz o coordenador da apresentação Rodrigo Marini.

O ator Thiago Fernando Polpeta Ângelo, que interpretou Jesus, falou da emoção que sentiu. “Eu já tive essa experiência uma vez. É uma coisa totalmente diferente. Durante os ensaios você está ali na parte técnica, gravando cenas, você não sabe a emoção de olhar nos olhos das pessoas e ver elas se emocionarem, é muito gratificante. Fiquei muito contente de receber o convite mais uma vez e de pronto aceitei, porque para Jesus não tem como a gente dizer não”, disse.

Também o Bispo Dom Edmilson falou da importância do evento. “Do ponto de vista de igreja é muito boa a apresentação, porque depois das pessoas terem celebrado nas paróquias, é um momento a mais de reflexão e aqui de certa maneira expressa a unidade católica de Olímpia, porque estão as três paróquias, São João Batista, São José e Nossa Senhora Aparecida. E depois nós temos aqui também uma questão cultural”, afirmou.

E acrescentou: “Você imagina que toda essa estrutura que está aqui, as pessoas se preparam no ensaio, mas se prepararam também no ponto de vista do estudo, porque está lá o Evangelho, o texto, mas você tem que adaptar e nesse adaptar ela quer expressar algo, então esses jovens fazem praticamente todo ano uma reflexão sobre o Mistério Pascal e isso é muito bom, é um incentivo da gente ter uma maneira de se expressar. Acho que isso educa o povo também, porque as artes cênicas é uma maneira de expressar cultura e sentimento e esse teatro religioso é uma leitura da fé, um leitura de compreender também o mistério de Cristo, principalmente a paixão que é o que retrata o teatro”.

Rodrigo Marini ainda contou sobre como participar da próxima apresentação. “As pessoas que participam são da população em geral. Quem quiser participar o ano que vem é só nos procurar a partir de janeiro, que aí já teremos ensaios marcados e qualquer um que queira participar, além de ter um curso de teatro durante esses três meses, também pode fazer parte desse espetáculo”, concluiu.

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