15 de maio | 2012

Com voto governista vereadores rejeitam criação de cargos na Câmara

Compartilhe:

Bem que foi dito por várias pessoas que frequentam os meios políticos que a troca da criação de cargos proposta pelo presidente da Câmara Municipalde Olímpia, vereador Rodnei Rogério Freu Ferezin, pela aprovação de projetos de autoria do prefeito Eugênio José Zuliani, havia de ser considerad um negócio de risco.

E não deu outra: durante a sessão ordinária realizada na noite da segunda-feira desta semana, dia 14, os vereadores, inclusive contando com voto governista, acabaram rejeitando a criação de dois cargos conforme era pretendido.

De acordo com as informações veiculadas na manhã desta terça-feira, dia 15, a proposta de Ferezin, que necessitava de maioria absoluta, acabou não passando por causa dos votos dos vereadores Hilário Juliano Ruiz de Oliveira, João Baptista Dias Magalhães, Priscila Seno Mathias Netto Foresti e, principalmente, do líder do prefeito na Câmara, vereador Luiz Antônio Moreira Salata.

O projeto, desta feita votado em segunda discussão, recebeu votos favoráveis apenas dos vereadores Dirceu Bertoco, José Elias Morais, Aguinaldo Moreno, Humberto José Puttini e Gustavo Zanetti. Em votações de maioria absoluta, como nesse caso, o presidente não tem direito a voto.

Como se sabe e pelo que se podia entender, a Câmara Municipal de Olímpia pretendia trocar a criação de pelo menos dois cargos comissionados propostos pelo presidente da mesa diretora, pela autorização para alienação de 21 lotes do loteamento Quinta das Aroeiras, proposta pelo prefeito, cuja aprovação estava travada no legislativo desde o início do mês de janeiro deste ano, quando o Projeto de Lei foi enviado para ser votado em sessão extraordinária.

Vale frisar que no caso do Projeto de lei do prefeito o voto do presidente da Câmara era fundamental, pois necessitava de quorum específico, ou seja, de sete votos favoráveis, o que seria impraticável sem o voto de Ferezin.

Na semana passada a proposta do presidente foi aprovada em primeira discussão, enquanto os projetos de autoria de Eugênio, todos, foram aprovados em segunda discussão.

Inicialmente a proposta de Ferezin criaria três cargos, um efetivo que seria o de Chefe Geral da Secretaria da Câmara, com vencimento de R$ 3.111,31, de nível superior, a ser preenchido por concurso público, que já se sabia seria rejeitado.

Além disso, criaria outros dois cargos para Assessor de Gabinete do Presidente, em comissão, com vencimento de R$ 1.985,90, ensino médio completo.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas