De acordo com o que foi informado pela coordenadora de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Josiane Aparecida Amorim, os resultados de exames encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz, de Ribeirão Preto, juntamente com alguns realizados em laboratórios particulares e ainda outros definidos por critérios epidemiológicos utilizados após a constatação da situação epidêmica, confirmam quase 70% dos casos suspeitos de dengue, doença transmitida pelo mosquito aedes-aegipty contaminado, na cidade de Olímpia.

Pelo menos isso é o que se pode depreender das informações divulgadas na manhã da quinta-feira (05), de lá para cá não houve mais nenhuma divulgação à imprensa local.

Na oportunidade, Amorim informou que foram das 719 suspeitas da doença contabilizadas até nesta semana, os resultados foram considerados positivos em 486 pessoas que apresentaram os sintomas, com 469 delas tendo contraído dengue na cidade de Olímpia e apenas em outros 17 casos sendo considerados importados, isto é, que teriam contraído a doença em outra localidade. Por outro lado, a doença foi descartada em outros 229 casos. Mas faltam resultados ainda para outros quatro casos suspeitos.

Ainda de acordo com o que Amorim informou durante entrevista que concedeu à Rádio Difusora AM, dos 486 casos considerados positivos, em 279 deles o caso foi fechado por vínculo, ou seja, com a pessoa apresentando febre e outros dois sintomas da dengue. Isto se deu a partir do momento em que ficou constada a epidemia na cidade de Olímpia, que se deu ao ser atingida a média de 300 casos para cada 100 mil habitantes, o que no caso local significa um total de aproximadamente 150 casos positivos.

No entanto, já considera a situação controlada. "Estamos bem estabilizados e sem entrada de notificações. Nosso último caso positivo, que inclusive foi colhido em laboratório particular, foi dia 12 de junho. Quer dizer, nós estamos com cerca de 20 dias sem transmissão da doença", comemorou.