07 de outubro | 2007

CPFL promete inspeções técnicas para medir tensão de fornecimento

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Embora garantindo a adequação para atender a demanda de energia elétrica da subestação localizada no jardim Paulista, em nota encaminhada nesta semana à editoria desta Folha, a CPFL prometeu realizar inspeções técnicas para medir a tensão de fornecimento, principalmente nos pontos onde foram registrados os principais casos de queima de fontes de computadores em Olímpia.

Para tanto deverá entrar em contato com os técnicos em informática ouvidos pela Folha na semana passada para saber quais os pontos onde estão sendo mais verificados os problemas.

De acordo com o assessor de imprensa da empresa, Sidnei Flaibam, o volume de queima de fontes de computadores pode estar ocorrendo por subdimensionamento ou até mesmo por falta de um aterramento adequado. "Note que não foi verificado problema com a rede elétrica e, segundo engenheiros da CPFL, parece muito mais problema de subdimensionamento das fontes ou falta de aterramento adequado", afirmou.

Segundo a nota, a cidade é atendida por uma subestação de 138/13,8 KV (138 mil volts) com capacidade instalada de 22,5 MVA (Mega Volt/Ampère): "perfeitamente adequada para atender a demanda de energia da cidade".
A subestação, explica a empresa, é dotada de um regulador de tensão que atua permanentemente, ajustando os níveis de tensão de acordo com as variações da carga, de forma a garantir que nos pontos de entrega de energia aos clientes, os níveis de tensão estejam conforme estabelecido pela legislação. Sobre o dimensionamento, a empresa cita que a especificação para fontes ATX, "ATX 12V Power Supply Design Guide", estabelece que elas devem ser dimensionadas  de acordo com a carga e devem suportar variações de tensão na faixa de 90 a 135 Volts, ou seja: "compatível com faixa de variação de tensão permitida pela legislação na rede de distribuição, que é de 116 a 133 Volts". A proteção do sistema, segundo a CPFL, também é importante. A NBR 5410 define como devem ser as instalações internas dos clientes quanto ao correto dimensionamento, aterramento e proteção, prevendo inclusive a necessidade de instalação de DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) tanto em linhas de energia quanto em linhas de sinal.

Em especial estabelece que os equipamentos que possuem tomadas de três pinos devem ser conectados através de tomadas de três pinos devidamente aterradas, como é o caso do cabo do computador.

"Cabe ressaltar que a utilização de adaptadores de tomadas de três pinos pode inibir as funções de proteção dos dispositivos. O uso de fontes de qualidade, dimensionadas e utilizadas de forma adequada, evitam a ocorrência de avarias", acrescenta a nota da empresa.

 

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