10 de janeiro | 2016

Dia 8 completou 18 anos da morte do idealizador do Fefol

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Coincidentemente foi numa manhã de sexta-feira, dia 8, em janeiro de 1998. E ontem, sexta-feira, dia 8, mas de 2016, completou 18 anos do falecimento do professor José Sant’ana, que com muito luta e trabalho idealizou e criou o Festival Nacional do Folclore (Fefol).

Mas ao contrário do que muitas pessoas desavisadas defendem o evento não tinha a mera finalidade de abastecer a cidade de muita gente. Na época ainda não se falava em turistas convivendo com os olimpienses.

A verdadeira finalidade dos festivais era garantir a sobrevivência dos grupos folclóricos, como, por exemplo, as Folias de Reis, Congadas, dentre dezenas de outros que sempre se apresentaram nos festivais. Para muitos deles, a única oportunidade de mostrar as suas culturas, inclusive religiosas.

Sant’anna sempre demonstrava sua aversão por grupos parafolclóricos, principalmente aqueles compostos por artistas profissionais de danças ou que usavam equipamentos eletrônicos com a finalidade de mostrar a estilização de danças e folguedos.

Sobre os parafolclóricos, que mostram uma colagem de danças folclóricas, ele sempre se esmerava em observar todos os detalhes e convidava aqueles que estivessem mais próximos das tradições que carregavam.

No entanto, a partir de sua morte, a cada ano que passa a organização do Fefol está cada vez mais longe do que foi idealizado pelo seu criador.

Embora tentando passar que há pretensão de se encontrar uma nova identidade, o evento não passa de um quermessão parafolclórico, principalmente com apresentações de balé.

 

 

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