10 de janeiro | 2012

Eletricista condenado por morte em acidente enquanto dirigia sob efeito de álcool

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O eletricista de autos Carlos Antônio Ferreira, de 47 anos de idade, conhecido popularmente por Costela, foi condenado pela justiça de Olímpia a três anos, três meses e 20 dias de detenção em regime inicial aberto. Além disso, foi também condenado ao pagamento de 11 dias-multa e à suspensão de sua habilitação pelo prazo de 01 (um) ano,

Carlos Antônio Ferreira foi apontado como o responsável por um acidente de trânsito ocorrido no final da noite do dia 3 de dezembro de 2009, por volta das 23h20, que causou a morte de Carlos Alberto Bitencourt Silva, então com 21 anos de idade, natural de Livramento de Nossa Senhora, Estado da Bahia, mas que morava no Jardim Menina Moça II, zona sudeste de Olímpia.

Segundo a sentença, a justiça também decidiu pela substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas pelo mesmo período da privativa de liberdade e em prestação pecuniária no valor de 20 salários mínimos federais em favor do espólio da vítima fatal, vigentes à época do pagamento.

No momento do acidente Ferreira dirigia a camionete Saveiro, ano 1999, cor azul, pela Avenida Waldemar Lopes Ferraz, no sentido bairro centro quando, segundo a sentença, por imprudência, provocou o acidente que deu causa à morte de Carlos Alberto Bitencourt Silva e às lesões corporais em Alessandro Neves Correia, de 20 anos de idade, que reside na Rua José Domingos Pereira, número 60, no Jardim Menina Moça II.

Também segundo a sentença, consta ainda que, nas mesmas circunstâncias de tempo e local, Ferreira conduzia veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue superior ao permitido por lei.

Em seu interrogatório Ferreira alegou que pretendia cruzar a via oposta para ingressar no Bairro São Benedito e argumentou que a motocicleta surgiu de repente. Ele alegou ainda ter ingerido um pouco de bebida alcoólica (três cervejas). Na ocasião ele foi preso em flagrante, mas pagou fiança.
 
Já em juízo, Ferreira acusou o condutor da motocicleta de estar em alta velocidade e ainda culpou a árvore e a barraca de churrascos existentes no canteiro central da avenida, de terem prejudicado sua visão. Por outro lado, confirmou a ingestão de bebida alcoólica, acrescentando que também ingeriu bebidas destiladas.

Como se recorda, em consequência do acidente, Carlos Alberto Bitencourt Silva, que estava na garupa da moto, foi jogado longe e bateu a cabeça no chão sofrendo traumatismo craniano. Consta que no momento do choque o capacete de Silva acabou saindo.

Na oportunidade, embora socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros até a Santa Casa de Olímpia, não resistiu à gravidade dos ferimentos sofridos e acabou falecendo durante a madrugada.

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