15 de março | 2020

Expectativa não se confirma e sessão do legislativo acontece sem agressões e prisão de manifestantes

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SESSÃO RIVOTRIL!        Nas redes sociais houve quem dissesse que o presidente parecia ter tomado tranquilizante.

Votaram o reajuste do funcionalismo público e tiraram da pauta cessão de terreno para associação de tiro.

Embora a expectativa fosse de mais uma apresentação do “Circo da Aurora”, a última sessão da Câmara de Vereadores local não teve nenhuma prisão ou retirada de pessoas da plateia e nem agressões verbais e linguagem agressiva por parte dos vereadores.

Os trabalhos transcorreram com tamanha calma que nem o fato de uma pessoa estar caracterizada de palhaço foi mo­tivo para manifestação mais ríspida principalmente do presidente Antônio Delo­mo­­dar­me, o Niquinha, que é conhecido por ter o pavio curto. Nas redes sociais houve quem disse que o presidente, inclusive, parecia ter tomado tranquili­zante, tamanha a serenidade com que conduziu os trabalhos na segunda-feira, 9.

E expectativa era devido ao fato de em semanas anteriores, o presidente ter chamado a polícia para retirar manifestantes da plateia e até entrado na justiça com pedido de liminar para que a juíza da terceira vara proibisse dois manifestantes de frequentarem as sessões do legislativo por dois meses.

PLATEIA RECEBEU VÁRIOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

A juíza negou a liminar, mas fez constar em sua decisão que Niquinha, à luz da legislação que rege a Câmara local, poderia até prender em flagrante os manifestantes.

Na sessão de segunda-feira na plateia eram notados vários funcionários municipais interessados na aprovação do reajuste de 6% que acabou sendo aprovado na sessão e tinha sido deixado de lado na sessão anterior que foi terminada sem que as votações se dessem pelo fato de o presidente ter considerado abusivas duas faixas que respondiam acusações que o próprio havia feito contra os manifestantes.

Mas o projeto mais polêmico que era a cessão em comodato de um terreno para uma associação montar um clube de tiro, embora já tivesse sido aprovado em primeira discussão foi tirado da pauta pois não conseguiria obter os votos suficientes para ser aprovado em segunda votação (necessita de 7 votos).


 

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