08 de agosto | 2021

Filha acredita que idoso desaparecido há 6 meses esteja vivendo como morador de rua

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Joaquim Theodoro de Oliveira Filho, de 76 anos, desapareceu no dia 4 de fevereiro deste ano. Filha desabafa: “Estamos fazendo o que podemos. Mas nunca pensei que seria tão difícil”.


Ao completar seis meses do desaparecimento de Joaquim Theodoro de Oliveira Filho, de 76 anos, na quarta-feira (4), que desapareceu no dia 4 de fevereiro deste ano, sua família acredita que ele esteja vivo e que esteja vivendo como morador de rua.

Logo após o desaparecimento, um boletim de ocorrência foi registrado e o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil.

Na época, Franciele Aline de Oliveira, filha de Joaquim, relatou que ele almoçava na casa da ex-mulher, no Jardim Campo Belo, quando saiu do local e não foi mais encontrado.

IDOSO TEVE DERRAME E

EPISÓDIOS DE ESQUECIMENTO

Um vídeo feito por uma câmera de segurança flagrou o idoso caminhando na Avenida Manoel Cunha, no bairro Santa Fé, no dia do sumiço. Ele estava de camisa branca, calça jeans, tênis branco e boné.

Joaquim já teve derrame e tomava medicações que amenizavam episódios de esquecimento, ainda segundo Franciele.

Pistas de pessoas que acreditaram ter visto o idoso na região de São José do Rio Preto (SP) chegaram até a família, contudo as suspeitas não se confirmaram e ele não foi localizado. A filha disse ao G1 que acredita que Joaquim esteja vivo.

“Eu acredito que meu pai esteja vivo, mas devido à situação, acho que ele pode não se lembrar da gente ou até dele mesmo. Lógico que tenho que pensar que pode ter acontecido o pior, mas esse não é o sentimento que eu tenho”, destacou.

PODE ESTAR VIVENDO

COMO MORADOR DE RUA

E continuou: “Eu creio que ele deva estar como um morador de rua. E é tão difícil as pessoas olharem para um morador de rua e se perguntarem se ele tem família ou se está perdido. Acho que isso dificulta, além de que ele deve estar diferente em aparência”, afirma.

Segundo Franciele, foi colhido exame de DNA no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto para auxiliar nas buscas, caso algum desaparecido sem identificação seja localizado. Possíveis pistas sobre o idoso devem ser comunicadas à Polícia Civil.

“Estamos fazendo o que podemos. Mas nunca pensei que seria tão difícil”, diz Franciele.

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