19 de dezembro | 2011

IBGE mostra estagnação de Olímpia nos últimos 10 anos

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Dados revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o município de Olímpia pode ter vivido uma profunda estagnação durante os primeiros 10 anos deste século, pelo menos. Isso porque, segundo o instituto, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 16% entre os anos de 2000 e 2010. Os dados são do Censo 2010 do IBGE.


Mas se o crescimento está abaixo da media de toda a região noroeste, cuja renda per capita cresceu 74,7%, o PIB de Olímpia ainda supera a média regional. Enquanto a renda per capita de Olímpia é de R$ 823,46, na região o valor médio é R$ 709,8. O PIB local supera também o nacional que é de R$ 731,8, mas está abaixo do valor do estadual que é de R$ 1,08 mil.


Normalmente, as cidades escoradas em grandes empreendimentos econômicos são beneficiadas pelo repasse de tributos, como o Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM).


A cidade cuja renda per capita mais cresceu na última década na região é também a menor da região. Nova Castilho, com seus 1.124 habitantes, mais do que duplicou seu rendimento médio por moradores no período. Em seguida vem Embaúba (236%), Novais (186%) e Sebastianópolis do Sul (170%).


Já dos 20 municípios mais pobres da região, todos são pequenos (o maior, Severínia, tem 15,5 mil habitantes), e com poucos recursos próprios. Seis deles costumam receber, todos os anos, levas de migrantes nordestinos para o corte da cana-de-açúcar: Severínia, Palmares Paulista, Planalto, Ubarana, Altair e Riolândia.



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