12 de agosto | 2018

Instrumentos do Grupo Siriri são produzidos artesanalmente

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Embora se trate de um grupo recente, ou seja, que foi criado há quatro anos, aproximadamente, o grupo cuiabano que está no festival de Olímpia pela primeira vez, Grupo Folclórico Siriri Flor do Atalaia, utiliza somente instrumentos que são produzidos artesanalmente. A informação é do coreógrafo do grupo, Cleber Morais, que concedeu entrevista à reportagem da rádio Cidade FM, que foi mostrada no programa Cidade em Destaque, que é ancorado diariamente pelo jornalista José Antônio Arantes.

De acordo com ele, o grupo é da comunidade do Parque Atalaia: “São moradores da comunidade, que amam a cultura e alguns agregados de comunidades ao redor. É uma dança muito tradicional lá de Cuiabá, é cultura, é raiz, é lá das aldeias do pantanal e nossa dança tem muito puxada do indígena e do africano. A gente faz com muito amor e carinho porque é cultura e a gente não deve deixar morrer essa cultura”.

O coreógrafo explica que a dança é originalmente cuiabana. “O Siriri é uma dança regional criada no nosso estado a partir dos índios. É original nossa. A gente tem os instrumentos que a gente usa, principalmente a viola de cocho (foto), que é conhecida mundialmente, e que foi patenteada por Mato Grosso, é um patrimônio histórico do estado, que é usada na música para fazer a grande festa do Siriri na hora da dança”.

Sobre a instrumentação utilizada ele explicou: “São três instrumentos específicos que é a viola de cocho, o mocho e o ganzá, todos produzidos artesanalmente. Feitos pelas mãos do homem. Nada industrializado. Por isso mesmo que não deixa de ter a conotação dos africanos que é a madeira rústica, que é o couro do boi e a tripa de macaco, equipamentos rústicos mesmo que são usados na dança do Siriri”.

Segundo Cleber Morais, a vinda para o festival de Olímpia serve como intercâmbio para o grupo. “Estamos aqui para apresentar e fazer intercâmbio também com outras de outros estados. É cultura linda, cultura bela que traz riqueza para a gente. Porque um povo sem cultura não existe, é um povo morto. Então, a gente tem que valorizar essa cultura”.

 

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