07 de novembro | 2021

Júri aumenta para 21 anos de reclusão a pena de irmãos que mataram Fedato

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Alessando Luis Souza Conceição, vulgo “Nego” e Leandro Souza Conceição,
poderão recorrer em liberdade. No primeiro julgamento, em 2011,
Nego e Leandro foram condenados a 18 anos de prisão.

No segundo julgamento realizado no Fórum de Olímpia, presidido pelo juiz de direito Eduardo Luiz de Abreu Costa, o tribunal do júri aumentou para 21 anos de reclusão as penas do mototaxista Alessandro Luís Souza Conceição, vulgo “Nego”, de 34 anos e o açougueiro Leandro Souza Conceição, de 37 anos, acusados de assassinar o almoxarife João Carlos Fedato, de 52 anos, em 2009.

Eles poderão recorrer em liberdade, pois já cumpriram cerca de seis anos de prisão e estavam soltos, aguardando o segundo julgamento.

Esse caso já foi julgado em 2011, quando os irmãos foram condenados há pena de 18 anos e 9 meses de reclusão, em regime fechado e ainda foi negado que recorressem em liberdade. Com isso, os acusados permaneceram presos cerca de seis anos e foram colocados em liberdade. No entanto, o TJ – Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que fosse realizado novo julgamento.

No júri, realizado na quinta-feira, 04, que teve 13 horas de duração, como representante do Ministério Público, atuou a promotora Sílvia Luiza Damas Prestes Ribeiro, que teve como assistente de acusação o advogado Galib Jorge Tannuri. Na defesa trabalharam os advogados Gustavo Rossi Gonçalves e Neide Rosa Sachetim.

O CASO

O crime foi praticado no início da noite do dia 24 de novembro de 2009. O almoxarife foi assassinado com 21 golpes de faca e um tiro de revólver, na frente da casa do mototaxista, no Jardim Luiz Zucca, conhecido por COHAB II.

Consta que no dia do crime Fedato teria procurado Nego para que ele assumisse a paternidade de um filho que estava sendo gerado pela filha e teria chegado a ameaçar Nego de morte.

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