10 de outubro | 2011

Justiça condena autor de latrocínio contra Francisco Ruiz a 7 anos e 6 meses de reclusão

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A juíza da
1.ª vara de Olímpia, Adriane Bandeira Pereira, condenou André Amorim da
Silva, vulgo Neguinho, acusado de ser comparsa do crime de latrocínio,
ou seja, roubo seguido de morte, que culminou com o assassinato à
queima-roupa, e com um tiro na boca, do comerciante e motorista
Francisco Basílio Ruiz, conhecido popularmente por Chiquinho Ruiz, de 50
anos de idade, em 1º de fevereiro deste ano.




Neguinho foi
condenado a sete anos e seis meses de prisão em regime inicial fechado,
condenação esta que, em primeira instância, já é alvo de recurso
protocolado pelo advogado de defesa do acusado.




Neguinho é
acusado de ser comparsa do adolescente DVCS, de 17 anos, autor do tiro.
Mas sua pena por crime de latrocínio foi agravada pela consequência
trágica, já que Neguinho ficou dentro do carro e não sabia que o menor
tinha matado o olimpiense.




Segundo
consta na sentença divulgada na manhã da segunda-feira, dia 10, em uma
emissora de rádio da cidade, o crime ocorreu na noite do dia 1.º de
fevereiro deste ano, por volta das 23h30, em frente a casa do
comerciante, na Rua Joaquim Miguel dos Santos, região central de
Olímpia.




Neguinho e o
adolescente são acusados de roubar, com emprego de arma de fogo, a
Parati, ano 2006, com placas DQG 2322, de Olímpia, pertencente a
Francisco Ruiz. O crime, segundo a sentença prolatada pela juíza, que
foi previamente combinado, culminou na morte de Ruiz.




Segundo a
peça acusatória, o acusado e o adolescente dirigiram-se de São José do
Rio Preto para Olímpia a bordo de um Logus, cor chumbo, de propriedade
do menor, que inclusive, estava na posse de um revólver calibre 22, cor
preta, capacidade para seis tiros.




Os dois
avistaram a vítima defronte a um bar e perceberam que ela exibia uma
corrente no pescoço e relógio no pulso, o que lhes despertou interesse.
Perseguiram-na e assim que a vítima posicionou o carro sobre a calçada
de fronte à sua casa, o acusado parou o veículo para que o menor
descesse, prosseguindo o caminho.




O menor
abordou a vítima, que reagiu, o que fez com que disparasse um tiro em
direção à sua cabeça, que ocasionou a sua morte. Em seguida, o menor
apossou-se do veículo da vítima, subtraindo-o, até que, mais à frente,
encontrou-se com Neguinho, que lhe deu cobertura e fuga, fazendo-o
ingressar no veículo Logus e abandonar o carro da vítima.




Mas, durante
a fuga tiveram um problema na roda do carro em que estavam e pararam em
um posto de gasolina ao lado do Jardim Cecap, zona leste da cidade,
solicitando auxílio de um colega, identificado com Alexandre dos Santos,
vulgo Carroça, que veio a Olímpia para levá-los a São Josédo Rio Preto.

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