12 de setembro | 2013
Justiça dá mais 60 dias para devolução de materiais apreendidos na operação Fratelli
O juiz da 1ª Vara Criminal de Fernandópolis, Evandro Pelarin, concedeu mais 60 dias de prazo para o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) de São José do Rio Preto, concluir a análise de equipamentos de informática apreendidos durante a operação “Fratelli”, desencadeada no dia 9 de abril deste ano em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) de Jales.
Os promotores de Justiça do GAECO analisam cerca de 400 HDs apreendidos nas empresas e prefeituras da região de Rio Preto com o objetivo de encontrar provas das fraudes em licitações para pavimentação asfáltica que tiveram a participação de empresas do Grupo Scamatti. “Esperamos não utilizar todo o prazo. Vai depender da disponibilidade dos técnicos do Caex que avaliam o material”, afirmou o promotor Evandro Ornelas Leal.
Empresas vinculadas aos irmãos Scamatti – Olívio, Dorival, Pedro, Edson e Mauro – foram acusadas de participar em conluio para fraudar as licitações.
O MPF apura as irregularidades envolvendo convênios de verbas federais, enquanto que o GAECO atua na investigação em relação a liberação de verbas pelo Estado.
Cerca de 90% dos documentos apreendidos durante a operação já foram entregues aos municípios. Não foram liberados ainda processos licitatórios da prefeitura de Votuporanga, que estão sendo digitalizados a pedido da promotoria local.
Atualmente, Olívio Scamatti, considerado o cabeça do grupo, é o único que está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) por conta da investigação pelo MPF.
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