09 de abril | 2017
Marco Santos pode ser julgado sem apresentar alegações finais
Decorrido o prazo legal, os advogados do ex-vereador Marco Antônio dos Santos, réu preso, que pertence ao DEM, mesmo partido do ex-prefeito Eugênio José Zuliani, não apresentaram as alegações finais em defesa de seu cliente. Pelo menos é essa a informação que constava no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), até o início da noite de sexta-feira, dia 7.
A última publicação que aparece e de uma certidão da escrevente técnico judiciária, Luciana Corrêa Verdi Capusso, com a data do dia 6 de abril de 2017, quinta-feira desta semana, com os seguintes dizeres: “Certifico e dou fé haver decorrido prazo sem que os defensores do réu houvessem apresentado memoriais escritos. Nada Mais”.
A outra informação que consta no processo é que o mesmo estaria concluso ao juiz da Vara Criminal, juiz Eduardo Luiz de Abreu Costa, já para uma decisão. Vale recordar que na semana passada foi indeferido pedido de liberdade provisória a Marco Santos.
No processo aparecem os nomes de 11 advogados de defesa de Santos: Luiz Fernando Corveta Volpe, Luane Cristina Lopes Rodrigues, Luana Maria Gonçalves Perez, Guilherme Henrique Bonfim Marcoli, Dener Ricardo Venturinelli, Victor dos Santos Gonçalves, Roberto Valério de Jesus, Bianca Noeli da Silva, Jose Servo, Valdir Eduardo Macedo Filho e Marina Calanca Servo.
Como se recorda, o ex-vereador Marco Antônio Santos, conhecido por Marquinhos Santos, do DEM, mesmo partido do ex-prefeito Eugênio José Zuliani, está sendo acusado de concussão e assédio sexual por sua assessora que trabalhava com ele na Câmara Municipal de Olímpia.
Marco Santos foi preso em flagrante no dia 6 de setembro de 2016, acusado de obrigar a assessora a devolver R$ 1.665 por mês. A mulher disse à polícia que ficava apenas com R$ 1 mil do vencimento de R$ 2.665 pago pela Câmara. Ela disse que foi obrigada a rachar o salário com o vereador durante quatro meses.
A assessora Brenda Martins denunciou o caso ao MP, o que levou a Polícia Civil a fazer uma operação para flagrar o vereador recebendo o dinheiro.
UM DOS OUTROS LADOS
Nesta sexta-feira, dia 7, a reportagem desta Folha entrou em contado com o escritório do advogado Luiz Fernando Corveta Volpe, que participou da audiência de instrução, para obter informações do que estaria ocorrendo.
A ligação foi feita por volta das 12 horas e a reportagem foi informada de que o advogado teria saído para almoçar. Foi deixado então um recado a ele explicando qual era o assunto e feito um pedido para que retornasse a ligação, o que não ocorreu até por volta de 19h30.
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