08 de junho | 2008

Mulher reclama da maneira como o secretário da Saúde atende o povo

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Ao receber a indicação do prefeito Luiz Fernando Carneiro para que procurasse diretamente o secretário municipal da Saúde, Giovanni Baptista da Silva Júlio, para resolver os problemas que apontava, uma mulher que se identificou como sendo Sonia Souza, que seria nora de Dona Mari, deu a entender que o mesmo não gostaria de atender as pessoas da população que o procuram na Secretaria.

"Infelizmente, o Dr. Giovanni também parece que não vai com a cara da gente e não trata a gente bem. Ele é péssimo secretário de Saúde. Tem vários motivos. A gente vai pedir um remédio depende da vontade dele", reclamou por telefone ao prefeito.

A reclamação foi tornada pública porque se deu durante o programa semanal que Carneiro tem na Rádio Menina AM, que é levado ao final da manhã de todas as sextas-feiras. A mulher ainda lembrou ao prefeito que na época em que se consultava com ele (prefeito) era através do convênio Unimed que agora não tem mais. Sonia reclamava que está esperando consulta com um cardiologista e terá que esperar no mínimo durante seis meses para ser atendida.

"A gente tem tentado buscar solucionar contratando mais profissionais, mas não temos um profissional que se disponibilize a trabalhar pelo SUS. Ele está na cidade, presta serviço para a Unimed, trabalha na Santa Casa, trabalha no consultório particular, mas não quer trabalhar no SUS. Isso é uma coisa lamentável e não temos como resolver isso sem o profissional ter vontade de trabalhar no serviço público", reclama o prefeito.

Antes a dona Maria Moreda, que inicialmente elogiou o trabalho do prefeito, perguntou se o secretário da Saúde é subordinado à prefeitura. Ela, que já passou por duas cirurgias cardíacas, tem que tomar uma série de medicamentos, cujos preços são considerados exorbitantes.

Conta que ficou sabendo que a Secretaria fornece remédios a quem não pode adquirir, mas que não consegue ser atendida adequadamente para resolver o seu problema. "Já faz quase quatro meses que vou e recebo uma caixa de um remédio que tenho que tomar oito ou nove e eles falam volta tal dia porque só no fim do mês que tem. Eu, como tantas outras mais sofredoras do que eu, vou lá e é a mesma resposta. Fui lá outro dia. "Esse não tem, a senhora vem no fim do mês ou começo de junho que tem", reclamou.

E acrescentou: "Agora, hoje diz que não tem, que precisa fazer um papel não sei das quantas, que não tinha me dito que papel que era esse, esse documentário que precisaria e, voltei de lá sem nada e está me faltando dois remédios que vou comprar porque não posso ficar sem tomar nenhum dia".

Maria Moreda disse, ainda: "Agora o que vou fazer para receber esses remédios, porque sei de gente muito melhor de situação que tanto nós pobres que vamos lá, estão saindo com caixas e caixas de remédio, e quem está precisando na realidade, não tanto eu, mas tantos outros lá e ninguém está recebendo nada".

A mulher reclamou também que somente na terça-feira, dia 10, saberá quais são os documentos que precisará: "Porque não falaram isso da primeira vez? Eles são muito atenciosos, bem educados, mas tem um pouco de pressa de atender a gente. Elas não são explicativas", reclama a mulher que tem procurado desde o dia 31 de março.

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