18 de agosto | 2019

Niquinha denuncia suspeita de que há membro da Comissão do Fefol envolvido com Estacionamento

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O vereador e atual presidente da Câmara Antônio Delomodarme, o Niqui­nha, utilizou mais uma vez a tribuna do legis­la­tivo para denunciar suspeitas, agora sobre a lisura da realização do 55º Festival do Folclore que terminou no domingo.

Ele deu a entender que suspeita que pelo menos um membro da Comissão Organizadora foi sócio do estacionamento oficial da festa, o que seria vedado por lei. Niquinha também afirmou que teria havido “facilitação” em algumas barracas, sem especificar do que se tratava. Gustavo Pimenta, por sua vez, disse que espaço foi licitado a um particular e não a uma empresa. Pelo menos outros dois vereadores deram razão a eles.

Após reclamar da comissão organizadora deste ano, Niquinha anunciou que estaria encaminhando pedido de informações por ofício, porque tinha forte suspeita de que um membro da Comissão do Folclore conduziu (a licitação do estacionamento) com empresa de fachada e também sobre a denúncia de que houve facilitação em algumas barracas.

O vereador, ao que se informa, protocolou na segunda-feira, 12, um requerimento endereçado ao secretário de Cultura, Esporte e Lazer, solicitando informações sobre todos os dados relativos à Chamada Pública nº 03/2019, a que trata da concessão do estacionamento. E também outro requerimento onde pede informações sobre as licitações das barracas, Chamada Pública nº 02/2019.

Flávio Augusto Olmos, do DEM, informou ao presidente que também tem requerimentos de informação protocolados, pedindo explicações também sobre as barracas e o estacionamento, a fim de apurar “erros gravíssimos cometidos”. Segundo Olmos, algumas barracas “foram terceirizadas, os barraqueiros estavam reclamando”.

Nenhum número foi divulgado até o momento em relação ao faturamento do estacionamento oficial. Niquinha especulou que pelo número de veículos que teriam usado o local, o faturamento poderia girar em torno de R$ 120 mil. O vereador disse que também quer saber por que foram vendidas barracas pequenas a R$ 4,5 mil e barraca grande a R$ 7 mil.

 

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