07 de junho | 2020

Niquinha fica nervoso, xinga Olmos e o acusa de pedir propina na Sta. Casa

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CIRCO DA AURORA!        “Você toma vergonha na cara, vereador. Pinóquio, moleque, sem vergonha!”

“Você não mente para população, não, Pinóquio! Fake news, Pinóquio, mentiroso! O povo não vai cair na sua, não. A cidade na sua mão seria um desastre, uma tragédia, vereador”.

A sessão do Legislativo local do dia 01 de junho parecia que seguiria normal, até Niquinha ficar nervoso com a intervenção de Flávio Olmos e além de xingá-lo, também fazer a acusação de possível solicitação de propina para intermediar verba para a Santa Casa local.

O fato se deu quando o presidente do Legislativo, Antônio Delomodarme, Niquinha, colocou em votação um projeto de sua autoria para alterar artigo da Lei Orgânica que proíbe dar nomes de pessoas vivas para próprios municipais e que reduz o número de assinaturas de moradores exigidas para se mudar o nome de uma rua da cidade.

Ao que se comenta, a intenção da lei era abrir caminho para a mudança no nome da Rua Síria para homenagear o médico Nilton Martines, recentemente falecido na cidade.

Depois de discussão sobre possíveis mudanças no projeto entre os vereadores Gustavo Pimenta e Helio Lisse Junior, o vereador Flávio Olmos pediu a palavra e alegou que aquele não era o momento para tal discussão.

Entre outras coisas, ele disse: “Será que é isso o que a população quer ouvir da gente? Em um momento de crise, a gente aqui discutindo sobre nome de rua. Para, gente. A população não quer isso da gente, não, a população está querendo ver a gente trabalhar. A gente está com problema de kit alimentação, a merenda escolar tem uma lei que fala que é para distribuir para todos, o prefeito está distribuindo para alguns. Vamos brigar sobre isso, agora ficar aqui brigando sobre nome de rua, vamos parar com isso”.

“TEM MOTOTAXISTA PARADO, QUERENDO TRABALHAR E A GENTE ESTÁ AQUÍ DISCUTINDO NOME DE RUA”.

E continuou: “Pelo amor de Deus, vamos tirar esse projeto. A população quer saber do covid, quer saber do bem estar. A gente tem mototaxista parado, querendo trabalhar e a gente está aqui discutindo nome de rua!”.

 Niquinha, então, mostrando nervosismo, disse: “Quero dizer ao vereador Flávio Olmos que nós não estamos dando nome em rua nenhuma aqui, tá?! (…) Não discutimos a ata que você que ia dar R$ 2 milhões para Santa Casa e pegar 13% de volta do dinheiro da Santa Casa, dos R$ 2 milhões. Você está na ata, você e seu secretário, pedindo 13% de volta dos R$ 2 milhões que você queria trazer para a Santa Casa. Você toma vergonha na cara, vereador. Pinóquio, moleque, sem vergonha! Você está querendo fazer média em cima de mim, rapaz.”

Olmos retrucou: “O senhor não passa de um mentiroso!”

QUERIA 200 CAMINHÕES DE TERRA NO PARQUE INDUSTRIAL

Niquinha: “Primeiro você lava tua boca, rapaz! Pinóquio. Você queria 200 caminhões de terra, rapaz, para por no seu terreno no parque industrial”.

Olmos: “Você é um mentiroso.”

Niquinha: “E você não pagou, tomaram de volta. Você não mente para população, não, Pinóquio! Fake news, Pinóquio, mentiroso! O povo não vai cair na sua, não. A cidade na sua mão seria um desastre, uma tragédia, vereador. Cai na sua, fica na sua. Até parte da sua sorveteria está em terreno público, você não sabia disso, vereador? Você entendeu? Primeiro, você vai lavar o teu nome, tua moral, para depois você falar. Nós não estamos dando nome em rua aqui, não, rapaz. Nós estamos discutindo um artigo do regimento da lei orgânica. E aqui é a casa do debate, não é casa de mentira como você mente, não. Vai aprender a falar verdade para os outros, seu Pinóquio!

Olmos: “Seu mentiroso!”

Niquinha: “Então eu quero saber dos R$ 2 milhões que você pediu 13% de volta, 13% da Santa Casa.”

O SENHOR VENDEU O JOGO DO OLIMPIA FC

Olmos: “Diz que o senhor vendeu o jogo do Olímpia.”

Niquinha: “Não apela, não. A ata está na minha gaveta lá, rapaz. A ata está registrada em cartório, você pedindo 13% dos R$ 2 milhões que a turma do Paulinho da Força ia trazer para a Santa Casa. Toma vergonha na sua cara. O povo de Olímpia não vai cair na besteira de dar a Prefeitura na mão de um moleque irresponsável, sem caráter, sem moral.”

Olmos: “Acho que o senhor está bravo porque (inaudível).”

Cristina Reale: “Senhores.”

Niquinha: “Tem mais para você.”

Cristina Reale: “Senhores!”

CHEGOU UM VOLUME DE COISAS. VOCÊ NÃO VAI ENGANAR A POPULAÇÃO

Niquinha: “Chegou hoje um volume aí de umas coisas, tem mais um volume que chegou hoje para mim, rapaz, da sua pessoa. Você não vai enganar a população, não”.

Cristina Reale: “Senhores, vamos reestabelecer a ordem. Senhores, por favor”.

Niquinha: “Nós estamos aqui discutindo um artigo da lei orgânica, nós não está aqui dando nome em rua. Não é verdade, Pimenta? Não estamos consertando a lei orgânica”.

Cristina Reale: “Vamos nos ater ao projeto em discussão, a palavra está com vereador Pimenta”.

Olmos: “Presidente, eu fui citado. Eu preciso falar, a gente está é discutindo aqui”.

Cristina Reale: “Só um minutinho, vereador, só para acalmar os ânimos. Com a palavra, o senhor Gustavo”.

Gustavo Pimenta comenta sobre o projeto. Após isso, Flávio Olmos continua:

VOCÊ IMPLOROU PARA SER VICE DESSE MOLEQUE DEZ VEZES

“Ele implorou para ser vice desse moleque dez vezes, eu disse não para ele, ele está bravo por causa disso. Você querer ser vice de um moleque, quer ouvir?” Fala levantando o celular dando a entender que estava gravado.

Reale: “Senhores, senhores! Eu vou ser obrigada…”

Niquinha: “Ó, seu Flávio Olmos. Você que se ofereceu a vice para mim, tenho testemunha”.

Olmos: “Quer ouvir?”

TEU SOBRINHO QUE ESCREVE O DISCURSO PARA VOCÊ

Niquinha: “Outra coisa, você deveria ter discurso. Você sabe que eles escrevem aí para você, você fica olhando no celular, o teu sobrinho fica escrevendo a matéria aí, o discurso para você.”

Reale: “Senhores…”

Niquinha: “Enquanto ele não escreve para você no celular, no WhatsApp, você não tem discurso”.

Reale: “Senhores, eu vou ser obrigada, eu vou pedir para desligar…”

Olmos: “Presidente, não, só para finalizar. Ele queria ser vice do moleque e eu não aceitei”.

Reale: “Olha, vamos nos ater ao projeto ou vou cortar os microfones”.

Niquinha: “Você toma vergonha, você tem que respeitar. Como o Pimenta falou, tem que respeitar”.

Olmos: “Corta o microfone dele, presidenta”.

A vereadora que é vice-presidente da mesa estava na presidência, pois o projeto em votação era de autoria do presidente.

Niquinha: “Tem que respeitar o projeto de todo mundo, você não é obrigado a votar, mas tem que respeitar”.

Cristina Reale faz sinal para cortar o microfone dos dois vereadores.

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