10 de maio | 2020
Olímpia é citada como polo de turismo em matéria sobre a crise do setor da CNN Brasil
CRISE NO TURISMO! Cidade movimentava um bilhão e meio de reais. Mas com pandemia, o cenário mudou.
“Se nós não tivermos linha de crédito que garanta fluxo de caixa, capital de giro, não tivermos socorro federal via bancos estatais, via linhas especiais de crédito, o nosso setor colapsa.”
Para destacar que hotéis fecham e setor de turismo no Brasil teme colapso e que o turismo representa 8% do PIB e já soma 300 mil demissões, o canal de TV CNN Brasil mostrou a situação que Olímpia está vivendo e a classificou como um polo importante do turismo nacional.
A reportagem começa dizendo que “Olímpia, no interior de São Paulo, é considerada um dos maiores polos turístico de estado. Por ano, os parques aquáticos da cidade recebem cerca de dois milhões de visitantes, com uma movimentação de um bilhão e meio de reais. Mas com pandemia, o cenário mudou”.
Após mostrar cenas dos parques e da cidade, a emissora mostra declarações do gerente de eventos do Hot Beach Resort, Marcos Bittencourt, dizendo: “Funcionários foram colocados em férias coletivas; outros funcionários trabalhando em home office, com toda segurança e precaução; uma pequena quantidade de funcionários trabalhando na manutenção e na revitalização do parque aquático.”
TURISMO REPRESENTA 8% DO PIB BRASILEIRO
Aí o âncora do programa explica que o turismo que representa 8% do PIB brasileiro já soma quase 300 mil demissões e R$ 14 bilhões de prejuízo. São 571 atividades econômicas dentro do setor, desse total, oito entidades que representam resorts, hotéis e parques decidiram fazer uma carta aberta do turismo ao governo federal. Elas fazem um alerta: a situação pode levar a falência não apenas de empresas, mas também de inúmeros municípios espalhados pelas cinco regiões do país que dependem do turismo para sobreviver. A solução para recuperar o setor depende, principalmente, de ações do governo.
O presidente da Resorts Brasil, Sergio Souza, na reportagem explica: “Se nós não tivermos linha de crédito que garanta fluxo de caixa, capital de giro, não tivermos socorro federal via bancos estatais, via linhas especiais de crédito, o nosso setor colapsa.”
E a reportagem acrescenta: “Especialistas dizem que a situação atual pode registrar uma quebra histórica e a recuperação de quem conseguir operar após a crise, pode levar no mínimo um ano. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas analisou dados da economia e do mercado para traçar alternativas para os próximos passos do setor do turismo”.
Quem finaliza a reportagem é André Coelho, coordenador da FGV Projetos que afirma: “Essa recuperação do turismo dependerá muito de união do setor, mas também de participação pública, com proporção de crédito, repensar junto com o setor algumas atividades de impostos, algumas cobranças de impostos. O setor de turismo doméstico vai alcançar uma recuperação inicial antes do turismo internacional, o turismo internacional vai ficar em um prazo um pouco maior”.
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