08 de agosto | 2022

Olímpia e Fundação Roberto Marinho firmam parceria para novo Museu do Folclore

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O 58º Festival do Folclore de Olímpia celebra também uma importante e inédita parceria para a cidade. A Prefeitura da Capital Nacional do Folclore e a Fundação Roberto Marinho assinaram um convênio para a renovação do Museu do Folclore.

O ato, realizado na véspera da abertura do FEFOL, no Gabinete Executivo do prefeito Fernando Cunha, contou ainda com a participação do secretário geral da FRM, João Alegria, do diretor institucional da TV Tem (afiliada Rede Globo), Luiz Ricardo Queiroz, e da secretária de Turismo e Cultura, Priscila Foresti.

O Museu, criado na década de 70, conta com um acervo único de manifestações folclóricas reunidas em quase 60 anos de festival. Com o novo projeto, a ideia é que o espaço seja uma instituição que celebre o folclore durante todo o ano, ampliando a comunicação com o público, a partir de sua implantação em uma nova sede, dentro do Recinto do Folclore. Com uma exposição contemporânea, difundirá seu conteúdo e acervo, de forma inovadora, atraente e interativa.

“Costumo dizer que, para conhecer a cultura de todo o Brasil, levaríamos um ano viajando pelo país e, aqui em Olímpia, é possível fazer isso em apenas uma semana, com o intercâmbio cultural que o Festival do Folclore proporciona. Por isso, temos um olhar cuidadoso voltado à preservação da cultura e ao acesso à arte e essa parceria com a Fundação Roberto Marinho chega para alavancar esse potencial. Para nós, é motivo de orgulho trabalharmos ao lado de uma instituição renomada, com Know-how no âmbito acadêmico e cultural, que irá fortalecer Olímpia como Capital Nacional do Folclore, transformando nossa cidade em referência no país, o ano inteiro, e valorizando ainda mais o Festival e todo o acervo da cultura brasileira que temos à disposição dos moradores e visitantes”, afirmou o prefeito de Olímpia, Fernando Cunha.

A Fundação Roberto Marinho tem a expertise de ter concebido e implementado alguns dos principais museus do país – Museu da Língua Portuguesa e Museu do Futebol, em São Paulo; Museu do Amanhã e Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro; Paço do Frevo, em Recife; e Museu da Imagem e do Som, em construção no Rio de Janeiro. São espaços de educação e cultura que valorizam patrimônios imateriais do país, revitalizando também regiões e patrimônios históricos e, é este conhecimento, que será explorado também em Olímpia.

Os trabalhos para desenvolver novos conceitos e especificidades do museu foram iniciados durante o Festival. Ao longo das festividades, profissionais da fundação acompanham e pesquisam as apresentações de 50 grupos artísticos de 18 estados brasileiros. As tramas dos figurinos, danças e canções apresentados pelos artistas participantes funcionarão como atalho para entender melhor o festival e desenvolver um projeto museológico que traduza permanentemente o que é visto nas celebrações realizadas todos os anos em Olímpia.

“Nós vamos atuar com a administração na concepção da ocupação do novo espaço do Museu do Folclore, mas, na verdade, a gente vem para cá com muita vontade para ajudar a pensar algo maior. O que acontece aqui em Olímpia é muito importante. São muitas linguagens associadas que permitem a gente pensar em experiências, instalações e coisas do mundo atual virtual”, ressaltou João Alegria, secretário geral da FRM.

No novo espaço, em construção, estão sendo investidos cerca de R$ 1,4 milhão, de recursos do DADETUR (Departamento de Apoio aos Municípios Turísticos), órgão vinculado à secretaria estadual de Turismo e Viagens. Durante a última sexta (05), a comitiva também visitou as obras no Recinto do Folclore.

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