23 de agosto | 2009

Olímpia já tem oito casos suspeitos de gripe suína

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A Secretaria Municipal de Saúde já totaliza oito casos de pacientes com suspeita de terem contraído a gripe Influenza A, denominada cientificamente por H1N1, mas que ficou conhecida mundialmente como ‘gripe suína’. A informação foi confirmada no final da manhã da sexta-feira, dia 21, pela coordenadora de Vigilância e Saúde, Marli Manzatto Belucci dos Santos.

Porém, de acordo com ela, nenhum dos casos inspirava mais cuidados específicos e apenas em um deles ainda não havia sido descartada a doença, que aguarda resultado de exame labora­to­rial.Esse é o caso de uma mulher de 27 anos de idade, que reside em Olímpia, mas trabalha na cidade de Barretos, que procurou atendimento na cidade de São José do Rio Preto e, até pelo menos no início da tarde da sexta-feira, ainda continuava internada no Hospital da Beneficência Portuguesa daquela cidade.

Segundo a informação inicial, embora sendo tratada contra a gripe suína, com o anti-viral Ta­mi­flu, no caso dessa mulher também foi detectado que ela teve pneumonia. “Falei com ela ontem, por telefone, e ela já estava bem melhor e prestes a receber alta hospitalar”, contou a coordenadora.

Por outro lado, um homem, de 26 anos de idade, cujo caso surgiu como suspeito na terça-feira, dia 18, continua internado na Santa Casa de Olímpia, mas seu estado de saúde já é bom e, inclusive, já descartada a possibilidade de ser a gripe Influenza A.Consta que esse homem relatou ao médico que o atendeu que esteve no Recinto de Exposições e Atividades Folclóricas Professor José Sant’anna, durante a realização do 45.º Festival do Folclore (Fefol).

No mesmo dia, segundo foi divulgado na quinta-feira, um menino de 15 anos de idade também chegou ao hospital, mas esse caso foi diagnosticado como pneumonia e descartada a gripe suína.

Chuva

A coordenadora explica que a umidade do ar elevada, como acon­tece nos dias de chuvas, há uma ajuda na proteção do organismo, que é chamada de proteção mecânica, ou seja,  fisiológica, conforme definiu.

“A chuva ajuda muito porque melhora a umidade do ar e melhora bastante a questão da transmissão. Já o frio, é lógico que faz cair a resistência e propicia também”, comemora a coordenadora, enfatizando que se tivesse esfriado sem as chuvas que aconteceram, a situação poderia ter complicado.

Como se recorda, antes dos três casos registrados na semana que antecedeu o Festival do Folclore, a Santa Casa ha­via atendido outras cinco mulheres com suspeita de ter contraído a gripe. Porém, todos também já descartados.

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