CURVA DESCENDENTE!
De um caso por dia em agosto, óbitos ficaram
estabilizados em setembro com um a cada
dois dias. Em número de mortes por 100
mil habitantes a cidade está entre os
piores índices do mundo e muito
além da média brasileira.

Olímpia registrou mais quatro mortes por complicações da Covid-19 nos últimos quatro dias. Uma mulher de 84 anos morreu na segunda-feira, 28 e foi confirmado pela Saúde local. Mas na terça-feira, 29, o município acabou recebendo mais três notificações. Uma delas, no entanto, foi de um homem de 81 anos que faleceu no domingo, dia 27 e estava internado na UTI do Hospital Nossa Senhora, em Barretos.

Mesmo com quatro mortes em quatro dias, a cidade praticamente manteve a média de setembro com o registro de 16 óbitos no mês, o que dá uma média de um falecimento a cada 1,87 dias, ou seja, aproximadamente dois dias, enquanto no mês do pico da pandemia, agosto, em 31 dias, registrou-se 31 falecimentos, o que dá uma média de um caso por dia.

A 54.ª morte aconteceu no domingo, 27, na UTI do Hospital Nossa Senhora em Barretos e vitimou Antonio Batista Henrique, de 72 anos.

A 55.ª se deu na segunda-feira, 28, quando perdeu a vida por complicações da Covid-19, Luzia Alves dos Santos, de 84 anos, que também estava internada na UTI do Nossa Senhora em Barretos.

O 56.º óbito por Covid tirou a vida na manhã de terça-feira, 29, do marceneiro e garçom Antonio Candido Monteiro, de 81 anos que estava internado há aproximadamente 15 dias na Santa Casa local.

O 57.º foi Sebastião Honório Pereira que também estava internado há vários dias na Santa Casa local e faleceu terça-feira, 29.

Segundo a advogada Helena de Souza Pereira publicou em seu perfil no Face, que Antônio Cândido Monteiro era marceneiro por profissão, mas também garçom muito querido por todos por sua educação e fidalguia. Era conhecido também como “Moreno”. Lutou contra um câncer e venceu, mas perdeu para a Covid.

A advogada também registrou o falecimento de Antônio Bastista Henrique, aos 72 anos de idade no domingo. Segundo ela, Tio Tonho, como era carinhosamente chamado pelos familiares, era morador no distrito de Ribeiro dos Santos, onde foi administrador de fazenda e muito conhecido por todos.

PIOR DO QUE O PIOR PAÍS DO MUNDO EM NÚMERO DE MORTOS POR 100 MIL HABITANTES

Por outro lado, com 57 casos registrados até aqui, Olímpia passa a ter um número de casos de mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes bem superior a média brasileira e entre os piores índices do mundo com 103,39 óbitos por 100 mil.

Na conta feita pelos especialistas, divide-se o número de mortes (57) pelo número de habitantes (55.130) e depois se multiplica o resultado por 100 mil, o que dá um resultado de 103,39.

OUTROS NÚMEROS

Até agora morreram 42 homens e 15 mulheres; 02 em maio, 03 em junho, 05 em julho, 31 em agosto, e 16 em setembro. Quanto a idade, a faixa com maior número é a entre 70 a 79 anos com 18 óbitos (13 homens e cinco mulheres); depois vem entre 60 e 69 com 13 (09 homens e 04 mulheres); empatados estão os entre 80 e 89 também com 13 (09 homens e 04 mulheres); depois vem os que estão entre 50 e 59, cinco homens; entre 40 e 49, dois homens e uma mulher; de 30 a 39 três homens; e nos dois extremos, com menos de 29 e acima de 90 apenas um cada.