17 de fevereiro | 2008

Período integral no ensino local começa sem estrutura completa

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 Embora viesse sendo um dos principais argumentos na defesa da obrigatoriedade do período integral a todos os alunos da rede municipal de ensino, o ano letivo iniciou quinta-feira desta semana, dia 14, sem que todas as unidades contassem já com toda a estrutura necessária para atender a pelo menos parte, dos cerca de cinco mil alunos.

O sistema municipal de ensino, de acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Teresa Diniz Sachetim Barboza, conta com 465 professores. Porém, pelo menos em algumas unidades houve sérios problemas no atendimento aos alunos.

Falta de pintura nas salas, obrigando os funcionários das obras a trabalharem já com as aulas iniciadas, foi um dos problemas verificados. Além disso, até mesmo problemas com o sistema hidráulico e dificuldades com a rede interna de esgoto, foram alvo de reclamações ouvidas nas duas emissoras de rádio AM da cidade.

Numa das várias entrevistas que concedeu durante a semana, a que foi levada ao ar pela Rádio Difusora AM no início da tarde desta sexta-feira, dia 15, a secretária justificou que o excesso de chuvas atrapalhou e gerou atrasos nas obras de adequação das escolas.

Isso, ao que consta, fez com que as aulas iniciassem com as salas de aulas não concluídas, ausência de chuveiros em banheiros e número de funcionários aquém do necessário, como no caso das merendeiras e inspetores de alunos que ainda estão em fase de concursos públicos para preenchimento de vagas.

Além dos problemas físicos e organizacionais, também muitos reclamações sobre as listas de material de escolas apresentadas pelo menos em duas escolas que foram mais citadas nas reclamações de pais, a escola do Jardim Hélio Casarini e a Escola Professor Maurício César Alves Pereira.

No caso dos materiais solicitados, seriam produtos de higiene e limpeza que estariam sendo solicitados por professores. Segundo consta, estaria sendo solicitado um litro de álcool, quatro rolos de papel higiênico, R$ 5 para xérox, 300 folhas de papel sufite ofício, três estêncil e até caixa de fósforo, além dos materiais didáticos propriamente ditos.

No entanto, a secretária nega a exigência dos materiais, até mesmo didáticos. "A Secretaria da Educação oferece toda a estrutura à escola, seja de material didático e pedagógico, seja de material de limpeza e gêneros alimentícios para merenda. Todo tipo de material que a escola necessita, ela tem na quantidade desejada", garantiu a secretaria da Educação.

 

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