22 de outubro | 2007

Período seco no final do inverno causa mais prejuízos

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 Os maiores prejuízos para a agricultura ocorrem sempre que as estiagem se verificam no final do inverno e início da primavera, quando os dias começam a ficar mais longos e ao mesmo tempo mais quentes. A explicação é do agrônomo da Coopercitrus, Marco Antonio Zeneratto (foto).

De acordo com ele o período de seca normal é quando ocorre nos meses de junho e julho, época em que os dias são mais curtos, chegando o máximo a ter 11 horas de duração, com temperaturas mais baixas e sem a presença de ventos.

Ao contrário do que seria ideal, a seca ocorreu nos meses de agosto, setembro e outubro, que são períodos de temperaturas altas e dias mais compridos, com duração entre 11 e 12h30 e, com a presença de ventos. Esses fatores climáticos, explica o agrônomo, provoca evaporação muito alta.

Ele explica que três dias de seca no período de junho a julho correspondem a um ou dois dias do período entre agosto e outubro. "Seca temos todos os anos só que veio num período muito crítico de altas temperaturas e dias muito longos", asseverou.

Embora não antecipe percentual de perdas, o agrônomo já garante que haverá prejuízos por causa do período, principalmente, para a citricultura e a cana-de-açúcar. Uma avaliação perfeita, segundo ele, somente depois de uns 30 dias a partir da chegada das chuvas. "Existe perda. Apenas avaliar o quanto", comentou.

No caso da cana, de acordo com Zeneratto, os prejuízos são muito relativos. Se por um lado perde-se no peso, por outro ganha-se em sacarose: "tem um rendimento razoável para bom".

 

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