11 de junho | 2018

Pimenta afirma que os vereadores faltaram com a verdade no caso no Circo da Aurora

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Pelo menos aparentemente preocupado com a situação que está sendo gerada através das baixarias que têm sido verificadas durante as sessões ordinárias realizadas pela Câmara Municipal, pela primeira vez o presidente Luiz Gustavo Pimenta teceu comentários a respeito, inclusive demonstrando temor com o que a população, que tem acompanhado tudo, está pensando a respeito das atuações dos vereadores de Olímpia

A primeira manifestação de Pimenta especificamente sobre o tema foi durante a sessão ordinária realizada na noite de segunda-feira desta semana, dia 4, depois de pelo menos dois casos graves ocorrerem envolvendo principalmente os vereadores Antônio Delomodarme, Niquinha, e Hélio Lisse Júnior, em manifestações na tribuna, durante o período regimental que os legisladores têm direito.

“Só alertar o seguinte: todo imbróglio que acontece aqui é por o vereador faltar com a verdade um do outro. Então, vamos ponderar o uso da tribuna, não se faltar com a verdade com essas acusações para depois nós não possamos passar um óleo de peroba na cara e vim aqui, depois, justificar porque a população está acompanhando”, afirmou Pimenta também usando seu tempo regimental.

O caso mais recente foi registrado durante a sessão do dia 28 de maio, quando Niquinha ameaçou bater em seu desafeto, o vereador e ex-delegado Hélio Lisse Júnior com sua cinta.

O fato começou com Niquinha alegando que o vereador Lisse havia bebido a mais numa inauguração de um prédio na cidade e teria dito que ele era um “tranqueira” e aí despejou um monte de impropérios contra o colega, inclusive voltando a falar de que este teria cometido assédio sexual contra funcionária da Câmara.

Lisse, por sua vez, aparentando estar nervoso, reagiu explicando que na verdade teria se insurgido contra o ex-prefeito Geninho e seus seguidores, Pita e Durrula, que estariam fazendo terrorismo ao tentar, através de vereadores ligados ao seu grupo, mudar as regras do jogo (leis que regem a matéria) para conseguirem a cassação dele como vereador na Câmara.

Mesmo com outros vereadores ocupando a tribuna para as manifestações de direito, os dois vereadores continuaram batendo boca fora dos microfones, até que a sessão teve que ficar parada por quase meia hora, em razão de o vereador Niquinha ter ameaçado agredir o colega com a sua cinta. Ambos foram segurados por outros vereadores e assessores.

Desta vez, o vereador Luiz Antônio Salata, que embora tenha sido também desafeto de Niquinha, que chegou a pedir uma CEI – Comissão Especial de Inquérito, para apurar o sumiço de um celular da Câmara que estava em seu poder, agora demonstra estar ao lado do polêmico vereador, principalmente após este ter conseguido arquivar o processo contra ele.

Da tribuna da Câmara Salata também lançou farpas contra Lisse, inclusive repetindo algumas acusações feitas pelo próprio Niquinha.

Antes, em outro episódio, Niquinha se sentiu incomodado por conta de Lisse tê-lo chamado de indivíduo, e retrocou chamando o colega de “dele­ga­dinho de beira de rio”, fazendo menção à cidade de Fronteira, em Minas Gerais, onde Lisse atuou como delegado, antes de atingir sua aposentadoria.

 

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