O prefeito Eugênio José Zuliani inaugurou na noite da segunda-feira desta semana, dia 11, a ampliação e a nova placa de identificação do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), localizado no Jardim São José, na zona sul de Olímpia. Se antes o local tinha o nome de Zenaide Breda Brito, a partir de então passou a ser denominado de Eduardo Alves de Souza, que foi integrante do Centro Espírita Fora da Caridade Não Há Salvação.

A alteração do nome se dá em razão de determinação do Ministério Público de Olímpia, que obrigou à Prefeitura a trocar todas as denominações de próprios públicos que haviam recebido nomes de pessoas ainda vivas, a maioria durante a administração do ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro.

Já em relação às ampliações, segundo a pedagoga e coordenadora do local, Rosimeire Aparecida Albertino, atualmente o CRAS tem cerca de 1,5 mil famílias cadastradas em programas assistenciais das esferas federal, estadual e municipal. Além disso, do Bolsa Família, Renda Cidadã, Pró-Jovem, Ação Jovem, Reuniões Socioeducativas, oficinas de bordado, oficinas de cabeleireiro, oficinas de culinária e costura. No entanto, ela não divulgou quantos atendimentos eram realizados antes.

Entretanto, Rosimeire comenta que antes dessa reforma, havia todos os cursos, menos os de cabeleireira, costureira e culinária, por falta de estrutura adequada. Segundo ela, antes as instalações eram apenas um barracão aberto, uma sala para Assistente Social, e uma sala para psicóloga e uma pequena recepção.

“Hoje com as novas instalações existe uma sala para reuniões, uma sala técnica, cozinha para o curso de culinária, sala para o curso de artesanato, sala para curso de cabeleireira, e adaptações no barracão, onde são realizadas as reuniões sócio-educativas”, disse.

Além de atender as famílias na questão dos programas assistenciais do governo, o CRAS faz também um trabalho de cadastramento das famílias, visitas periódicas nas casas e encaminha casos para as redes de saúde, educação, social, e faz parcerias com igrejas e entidades filantrópicas.

Depois da ampliação, segundo ela, o CRAS passou a contar com 15 funcionários, ou seja, 11 a mais do que antes, entre motorista, recepcionista, psicóloga, coordenadora, assistente social e os técnicos que ministram aulas nas oficinas.

Antigamente, havia uma pequena recepção, sala para assistente social e psicóloga, e os cursos eram feitos todos no barracão que era aberto. As paredes externas foram pintadas de amarelo, e internas de branco e segundo a coordenadora foram gastos cerca de R$ 150 mil nessas adaptações.