31 de julho | 2017

Prorrogada prisão temporária do bacharel acusado de mandar roubar a ex-namorada

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No inicio da noite de ontem, dia 28, foi prorrogada a prisão temporária, por mais cinco dias, do bacharel em direito e estudante de psicologia H.D., de 28 anos, morador em Catanduva. Ele é acusado de ter sido o mandante do roubo praticado na casa de sua ex-namorada, residente no distrito de Baguaçu

Segundo se informa na polícia, a delegada Denise Vichiato Polizelli, que preside o inquérito policial, representou requerendo a prisão preventiva do acusado. No entanto, o juiz de direito Eduardo Luiz de Abreu Costa, decidiu prorrogar a prisão temporária, por mais cinco dias, para ter tempo para analisar o processo e deferir ou não pela prisão preventiva.

O bacharel H.D. está preso desde a última terça-feira, quando os policiais civis de Olímpia cumpriram o mandado de prisão temporária de cinco dias, em Catanduva. Esta primeira temporária terminaria neste sábado. Com a prorrogação, H.D. continuará encarcerado na cadeia publica de Colina, a disposição da justiça.

A polícia civil local cumpriu, na terça-feira, 25, além do mandado de prisão, um de busca e apreensão, quando foram encontrados materiais de maquiagem que consta no boletim de ocorrências feito pela ocasião do crime cometido em Baguaçu, como objeto roubado no dia em que a ex-namorada e a família foram assaltadas em Baguaçu.

H., no momento em que foi detido, em Catan­duva, segundo informações da polícia, quando percebeu a chegada dos investigadores de Olím­pia, acompanhados de colegas daquela cidade, acabou fugindo pelos fundos da casa, sendo abordado, distante mais de 100 metros do local.

No seu primeiro interrogatório após a prisão, o bacharel continuou negando ser o mandante do crime e, quanto aos produtos de maquia­gem encontrados em sua casa, afirmou que a ex-namorada teria deixado lá quando ainda estavam juntos.

Segundo a polícia, a acusação contra o ex-namorado foi feita em Catanduva, por Anderson Rosa da Silva, de 23 anos, vulgo “Ne­guinho”, preso naquela cidade recentemente, acusado de ter participado de um assalto. Foi quando ele acabou confessando também ter participado do roubo em Baguaçu, no dia 28 de maio, afirmando que foi a mando de H.D..

De acordo com o chefe do SIG – Serviço de Investigações Gerais de Olímpia, investigador Fábio, desde o início das investigações, na tentativa de esclarecer o roubo em Baguaçu, que as suspeitas recaíram sobre H.D., ex-namorado da vítima, Diene Fer­reira, de 20 anos.

De acordo com o policial, os ladrões, durante o assalto, exigiam, a todo momento, a entrega do celular e do notebook da moça. O objetivo, segundo a polícia, seria o bacharel em direito ter acesso às pessoas que a ex-namorada estava se relacionando.

Outro fato que aumentou as suspeitas foi já ter sido registrado um boletim de ocorrência contra H.D., onde ele é acusado de ter mantido a ex-namorada em cárcere privado no interior de seu carro.

Com isso, a justiça decretou, à época, uma medida protetiva determinando que H. não poderia se aproximar da ex-namorada. Cons­ta que ele não aceita o final do relacionamento acontecido há cerca de cinco meses.

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