13 de dezembro | 2015

Saúde não descarta circulação do vírus Zica em Olímpia

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A secretária municipal de Saúde, Silvia Elizabeth Forti Storti (foto), não está descartando a possibilidade de que o vírus Zica, o mesmo que tem preocupado bastante a região nordeste principalmente, que, assim como a dengue também é transmitido pelo mosquito Aedes-aegypti, e que pode ter provocado o nascimento de um bebê microcefálico, cuja mãe veio para Olímpia há quatro meses, aproximadamente, venha circular na cidade.

Pelo menos foi isso que ela deixou transparecer em uma das afirmações que fez durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio local, na manhã de terça-feira, dia 8, inclusive demonstrando muita preocupação com a situação.

Quando foi questionada a respeito dessa possibilidade, ela respondeu: “Com certeza. Nós trabalhamos com essa possiblidade. Apesar de, no momento não ter o vírus circulando, nós moramos num país que as pessoas viajam, o fluxo de pessoas é constante. Todas as pessoas viajam principalmente para o nordeste e lá tem o vírus da Zica circulando. Nós, aqui no município, temos o mosquito. Então, é perfeitamente possível”.

A preocupação é também em razão de, segundo ela, 80% dos criadouros do mosquito Aedes-aegypti estão dentro das casas das pessoas.

Por isso, Silvia Elizabeth Forti Storti avisa que a população tem que participar no combate ao mosquito e no con­trole de criadouros. “Somente a ação do estado, no caso da Prefeitura Municipal, não é suficiente para sanar o problema”, reforça.

Também de acordo com a secretária de saúde, a pasta já tem realizado ações nesse sentido de combater os criadouros do mosquito, tanto por causa da dengue, quanto do chi­cun­gnya e agora, por causa da Febre Zica.

Porém, ainda não tem confirmação se o caso do bebê que nasceu no dia 4, na Santa Casa de Olímpia, com mi­cro­cefalia, tenha relação com a Febre Zica. Os resultados dos exames realizados na segunda-feira, dia 7, devem demorar e 15 a 20 dias.

A orientação para a melhor forma de a população se prevenir são as ações de praxe: não deixar pneus velhos com água, garrafas com a boca para cima, bebedouro de cães com água acumulada, vasos com água no fundo e outros recipientes que possam acumular água da chuva, exemplo de tampinhas de garrafas, e pneus velhos.

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