Um semáforo fora de sintonia, ou seja, pelo menos estava funcionando inadequadamente em razão do horário em que o caso ocorreu, quase provocou um acidente de trânsito envolvendo um ônibus de turismo e um carro de porte pequeno. Uma situação que complica ainda mais o fluxo de veículo em Olímpia, que já não é considerado dos mais organizados.

Pelo que consta, a situação, segundo uma mensagem enviada ao prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, pela cidadã Luciana Morandi, pelo facebook, ocorreu no início da manhã da quinta-feira desta semana, dia 17, por volta das sete horas, no cruzamento das Avenidas Deputado Waldemar Lopes Ferraz e Aurora Forti Neves, região central da cidade.

A mensagem foi encaminhada ao prefeito no mesmo dia, às 09h07, cobrando medidas que solucionem o problema que, ao que consta, parece ser uma rotina. "No meu entender e de outras pessoas, os semáforos são instalados e ligados com a finalidade de evitar acidentes", avisa a cidadã.

"Pois bem, na hora de maior movimento, às 7 horas, onde pais levam seus filhos para escola, trabalhadores vão para seus serviços, ônibus partem para seus destinos… o semáforo do cruzamento da Av. Waldemar Lopes Ferraz com a Av. Aurora Fortes Neves encontra-se desligado. Então aí vai a pergunta prefeito: Se os semáforos são feitos para ficarem ligados, porque os nossos encontram-se desligados num horário q já deveriam estar funcionando?", diz a mensagem, lembrando ao prefeito que aguarda providências.

Em uma mensagem enviada um pouco antes, às 8h25, ao assessor de gabinete João Paulo Poliselo, Pita, a cidadã relatou o que ocorreu no cruzamento das avenidas às 6h56.

"Um ônibus de turismo estava descendo a Av. Waldemar sentido centro quando deparando com o semáforo desligado e, sem saber de quem era a preferencial, freou e um carro que vinha atrás por pouco não se chocou com o ônibus, causando um acidente", diz o relato.

Nesse caso, Luciana Morandi que, ao que demonstra já havia reclamado antes da mesma situação, pede que tanto o prefeito, quando o diretor da Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), este responsável pela configuração dos semáforos, passem pelo local no início da manhã.

Segundo foi apurado, a mesma mensagem foi enviada aos vereadores João Baptista Dias Magalhães, Gustavo Zaneti e Hilário Juliano Ruiz de Oliveira e também para o editor desta folha, jornalista e advogado José Antônio Arantes.

Por outro lado, a reportagem desta Folha já constatou, em mais de uma ocasião, que é comum os semáforos se apresentarem, fora do período previsto, ou seja, além da madrugada, apenas piscando intermitentemente as luzes amarelas.

Essa é uma situação que, segundo foi explicado quando da instalação dos equipamentos, ocorreria sempre entre meia noite e no máximo seis horas da manhã, em razão do pequeno fluxo de veículo. A medida era para evitar que durante as madrugadas os motoristas fossem obrigados a ficar parados aguardando o sinal verde para passar.

Porém, em mais de uma oportunidade foi constatado que não é isso que ocorre sempre. Qual o problema ocorre ainda não se sabe, mas o fato é que o pisca intermitente na cor amarela já foi notada no meio da tarde, por volta de 15 horas.

A reportagem tentou em três oportunidades, nesta sexta-feira, dia 18, ouvir o diretor da Prodem, Vivaldo Mendes Vieira, sobre o problema relatado pela cidadã Luciana Morandi, cujas mensagens chegaram ao conhecimento da editoria do jornal.

Ocorre que, em todas elas a informação era de que estava em reunião em local fora da sede da empresa e que não poderia atender. Em todas elas foi deixado recado relatando qual seria o assunto.

Ocorre que na última tentativa, já por volta das 17 horas, a pessoa que atendeu informou que Mendes fora comunicado e que teria deixado recado para que a Folha procurasse a informação com a assessoria de imprensa.

Por isso, em seguida, foi tentado um contado com um dos jornalistas contratado pela Prefeitura, ocasião em que também foi explicado o assunto, bem como o motivo da procura pelo departamento. Mas até o fechamento da edição não houve retorno à ligação.