A funcionária pública municipal, jornalista Maíra Ruiz Franco, de 27 anos de idade, faleceu no início da noite da quarta-feira, dia 21, por volta das 20 horas, vítima de um atropelamento no quilômetro 27, da estrada vicinal Natal Breda, cerca de 400 metros de distância do Ginásio de Esportes. Porém, as informações divulgadas dão conta de que ela procurou insistentemente permanecer na frente de um veículo que trafegava no sentido da cidade de Olímpia.

Consta que ela entrou e ficou parada no centro da pista e, mesmo com a tentativa do motorista em diminuir a velocidade e desviar da mulher, ela foi de encontro ao carro, o que demonstraria que buscava realmente o suicídio.

Maíra foi atropelada pelo Fiat Uno, cor vermelha, com placas BDK 8268, que era dirigido por Vanderlicio Antônio Graton, de 41 anos de idade, que reside na rua Bárbara Simão Kedy, Jardim São José, zona sul da cidade de Olímpia. Ela chegou a ser socorrida com vida pelo Corpo de Bombeiros de Olímpia, até Santa Casa de Olímpia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no hospital.

Segundo as informações, Vanderlicio Graton retornava de São José do Rio Preto, onde fora levar a sogra e uma sobrinha para passarem por um médico daquela cidade. No momento do atropelamento, inclusive havia crianças que o acompanhavam no carro durante a viagem.

A Polícia chegou a ser acionada por volta das 8 horas, por vizinhos da residência da funcionária pública, por causa de um desentendimento familiar que estava acontecendo, mas com a chegada dos policiais os familiares alegaram que a situação estava totalmente contornada e eles deixaram a casa.

Em seguida, de acordo também com as informações divulgadas, Maíra queria sair de casa e, em conseqüência da agitação que a funcionária pública apresentava, os familiares não queriam deixar e consta que sua mãe ainda escondeu as chaves do carro.

Mas mesmo assim, por volta das 19h30, ela deixou a casa a pé se dirigindo para a vicinal Natal Breda, permanecendo no quilômetro 27, com os sapatos nas mãos, quando surgiu o carro e a oportunidade de tentar contra a própria vida.

Maíra trabalhava no Departamento de Recursos Humanos, da prefeitura de Olímpia, há pouco tempo, casada, mãe de dois filhos, sendo que estava de licença-maternidade do segundo filho, que está com apenas cinco meses de vida.