27 de abril | 2011

TVTem II: Paciente de Guaraci afirma que até remédio esta sendo cobrado na Santa Casa

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Na segunda reportagem realizada pela TV Tem, por causa do falecimento da dona de casa Fernanda Silva Santos, de 29 anos de idade, provavelmente por falta de atendimento adequado na Santa Casa de Olímpia, uma mulher que reside em Guaraci, mas que necessitou do hospital na manhã da quarta-feira, dia 27, afirmou que até remédio teve que pagar para socorrer sua neta.

“Acho um absurdo porque a farmácia é do Estado. Alegaram que era porque tinha passado ela por outro médico e que não era médico daqui da Santa Casa. Então, eu tinha que pagar os medicamentos e paguei R$ 20 um vidro de soro e R$ 10 de uma dipirona”, contou a dona de casa Maria dos Santos, na reportagem exibida nesta quarta-feira.

Mas, na apresentação, o âncora começa anunciando que uma decisão de aumentar o repasse de verbas para a Santa Casa foi tomada depois que a emissora divulgou a reportagem anterior, mostrando a indignação dos pacientes por causa da demora no atendimento e da má qualidade do serviço prestado.

Em seguida, o repórter André Modesto inicia a reportagem dizendo que quem depende de atendimento na Santa Casa reclama: “Quem depende de um hospital e, principalmente, que aqui só tem esse, tem que ter paciência”, disse uma usuária que não foi identificada, entrevista pela reportagem da emissora.

Depois de relembrar a primeira reportagem e informar que o hospital é responsável pelos atendimentos emergenciais da cidade e de outros cinco municípios vizinhos, o repórter noticia que por dia são realizadas 170 consultas e de acordo com o hospital a grande procura tem sobrecarregado a estrutura do hospital.

Ai entra a entrevista com o provedor Marcelo Elias Najem Galette, que acaba admitindo que existe a falta de profissionais trabalhando.

“No final de semana só tem a Santa Cada para atender os cinco municípios da nossa comarca e não é um mérito da comarca de Olímpia ou do município de Olímpia, a saúde do Brasil, como um todo, está com esse problema. Se o governo federal ou o governo estadual disponibilizassem mais repasses às Santas Casas e hospitais filantrópicos, com certeza teria mais profissionais trabalhando”, justificou o provedor.

Segundo a reportagem, o provedor confirma a abertura de uma sindicância para apurar a morte da paciente. “A Santa Casa está abrindo uma sindicância junto a comissão de ética médica do hospital para apurar se houve negligência do médico ou não”, acrescentou.

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