A. Baiochi Netto

Novas lideranças, sejam elas comunitárias ou políticas, sempre serão bem-vindas, desde que desprovidas de ambições egoísticas e que não sejam mal intencionadas.

Em Olímpia, sob esse aspecto, sente-se que há espaço para novas lideranças que se disponham a representar e defender as diversas camadas da população local, assim entendidos tanto os moradores das áreas urbanas centrais como os da periferia, compreendendo naturalmente os mais carentes e necessitados. Como também há espaço para novas lideranças junto aos vários segmentos socioeconômicos olimpienses, como o comércio, o rural, a indústria, etc.

Bem exercidas, as lideranças, quando praticadas de forma salutar, contribuem efetivamente para o bem-estar coletivo e para o aprimoramento dos fatores que proporcionam o desenvolvimento da cidade, acompanhado do bem estar coletivo.

Quando se fala em novas lideranças não se pretende diminuir ou contestar as lideranças atuais, dignas do devido respeito. Prega-se, apenas, que a letargia e o conformismo da comunidade ou de algum de seus órgãos representativos, não venham a comprometer o futuro da cidade, acomodados pela sensação de que, se tudo está bem, então “deixa pra lá”.

Novas lideranças serão bem-vindas quando lançarem suas vozes sobre o que deixou de ser feito, sobre o que ainda precisa ser feito ou complementado, sobre incertezas a serem apontadas e dirimidas e outras razões mais, respeitantes à vida comunitária da cidade e onde ainda existem carências mais agudas a serem enfrentadas, incluindo problemas e parcelas que estariam sendo ignorados ou esquecidos.

Sob o enfoque administrativo, é de se admitir que as lideranças comunitárias constituam precioso elemento de colaboração com a gestão pública, na proporção em que dão a conhecer situações até então ignoradas, rompendo, assim, com a indiferença não intencional, mas própria das estruturas governamentais em geral, quando isoladas pela barreira das portas fechadas. Portanto, em benefício da própria administração.

Politicamente, no que tange ao deputado federal Geninho, sua destacada situação política atual, tanto no contexto de nossa cidade como nas áreas governamentais do Estado e da União, somente terá a ganhar em função de sua preservação política e de seu fortalecimento no desempenho do mandato, obtido através das urnas.

Em resumo, não se sugere a destituição ou substituição de quem quer que seja. Comenta-se, apenas, que novas lideranças estão em falta e que há espaço aberto para seu surgimento. Motivo pelo qual fica justificado o título do artigo de hoje: novas lideranças serão bem-vindas. E há espaços a serem preenchidos.