01 de agosto | 2021

Brasil uma sociedade em frangalhos

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“A linguagem de lupanar, de bodega de terceira categoria,
parece ser a exibição de quem não tem nada para
demonstrar e que, pela força, quer instalar
um grande estábulo para a maioria nele viver”.

Do Conselho Editorial

Por mais que alguns insistam, para quem pensa o mínimo sobre as relações que as nações mantêm com o mundo, o Brasil perdeu o bonde da história.

Evidente que as relações externas inexistem neste governo e que as internas estão se esfacelando com uma rapidez gigantesca.

A Covid-19, que enterrou mais de 550 mil brasileiros, ao que tudo indica, também foi à pá de cal do desgoverno que ai ainda está.

As manifestações de descaso levadas a efeito pelo presidente, repudiando máscaras, vacinas e a ciência, além de causarem a morte de muitos brasileiros, levaram a falência e o fechamento de milhares de empresas.

Por outro lado, aconteceu um desmonte gigantesco do Estado, o que já está influenciando na má qualidade da prestação do serviço público.

O Brasil já voltou para o mapa da fome e está na bica de espera para voltar a 14ª economia mundial, o que é um avanço muito negativo pra quem já ocupou o sexto lugar entre as maiores economias mundiais.

O quadro que vai se construindo no Brasil, segundo grandes economistas, é de ampliação de miséria e de difícil reversão nos próximos anos no pós-pandemia.

Não se visualiza no horizonte governamental nenhum projeto e o desgaste do governo provocado por suas irresponsabilidades e a CPI da pandemia retratam que o quadro futuro será de total desconsolo e desesperança.

Milhares já caminham abandonados pelas ruas sem emprego ou expectativa de que possa haver algum brevemente.

Uma proprietária de um açougue revelou em lágrimas que pessoas estão fazendo fila na porta de seu estabelecimento para pegar ossos para se alimentar.

Pelo que se depreende das inúmeras polêmicas levantadas e trazidas a público todo dia pelo poder central é que o país se transformou em um prostíbulo gerenciado por alguém que não sabe a necessidade real dos frequentadores, rufiões e prostitutas.

A linguagem de lupanar, de bodega de terceira categoria, parece ser a exibição de quem não tem nada para demonstrar e que, pela força, quer instalar um grande estábulo para a maioria nele viver.

Nada de inteligente ou sutil tem saído da boca do governante e dos que o cercam no Planalto, não há programas decentes nem projetos de grande vulto o Brasil parece um boi, ou melhor, uma boiada no atoleiro.

Antes até se vendia alguma ilusão, mas depois da CPI da Covid, que revelou escândalos e corrupção as pencas e jogou o governo no colo do “Centrão”, nem os poucos que acreditavam na possibilidade de uma retomada de posição e na possibilidade de melhora do cenário, não acredita mais.

É difícil para quem é brasileiro estar sentindo na pele o bonde sem condutor indo na direção do precipício sem que ninguém faça absolutamente nada.

Agora, criou-se a ilusão de que, em razão do número de vacinados, tudo pode e deve ser liberado sempre da maneira mais inconsequente possível.

Cientistas de renome tem alertado para o perigo da nova cepa e o estrago que a mesma tem feito em países que já estavam voltando a normalidade.

Por aqui parece que as autoridades são surdas, moucas ou loucas, pois tudo está sendo liberado como se nada de grave estivesse acontecendo mundo afora e por aqui.

Tudo símbolo de um país sem rumo, prumo e direção.

O Brasil hoje é apenas uma sociedade em frangalhos.

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