24 de maio | 2015

Dengue, a incompetência mostrando a face

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Do Conselho Editorial

 A dengue, se observa pelas notícias regionais, tem refluído nos locais onde era amplamente divulgado, teria saído do controle e se transformado em epidemia.

Em Olímpia, que é uma estância turística, pelo menos naquilo que se pretende passar publicamente, ao contrário, ao que tudo indica, ampliou-se a epidemia por falta de políticas públicas eficientes de combate ao mosquito Aeds Egypti.

Medidas simples e adequadas para o combate à possibilidade de uma possível epidemia não foram tomadas no momento em que deveriam ser levadas a efeito.

A cidade estava cercada por todos os elementos que diretamente deixavam o entendimento que dia mais dia os habitantes e turistas corriam risco de contraírem a doença.

A má notícia cercava a comunidade local, Catanduva, Rio Preto, Barretos, Severínia para ficar em alguns exemplos demonstravam que dia menos dia Olímpia seria alvo da dengue.

Muito pouco ou quase nada foi feito para evitar que a situação em que se encontra o município fosse evitada.

O número de agentes e fiscais de saúde ao invés de ser ampliados no período certo não foram, contrário a isto, pelo que se sabe houve diminuição do quadro da vigilância epidemiológica.

 As campanhas de conscientização este ano estiveram bem abaixo do limite do razoável, não houve mobilização que se destacasse, as regiões onde costumeiramente proliferam os focos do mosquito não tiveram visitas frequentes como em anos anteriores.

Da equipe de Barretos, que vinha se somar a de Olímpia no combate ao mosquito e trazer sua experiência no tocante a focar em áreas onde a incidência era maior, não se ouviu falar.

A convocação dos atiradores do Tiro de Guerra, Rotary, Lyons, e sociedade organizada para se fazer em conjunto com o poder público os tradicionais arrastões com trabalho de limpeza e conscientização dos riscos que a dengue oferece quando contraída pelo cidadão, também nada se falou.

Faltante a campanha Cidade Limpa mais vezes, trabalho mais freqüente, mais empenho, eficiência, parece que quedou inerte a Secretaria de Saúde e com isto se conformou o administrador que ciente do agravamento da situação nada fez no sentido de pressionar para que medidas eficazes fossem adotadas para que não se chegasse no estágio negativo que chegou.

É claro e evidente a incompetência da Secretária de Saúde Silvia Elizabeth Forti Storti a frente da pasta que entre trancos e barrancos comanda com métodos arcaicos, fazendo de forma meia boca o feijão com arroz mal temperado como nunca houve antes no setor, da maneira como ocorreu no governo de Eugênio.

Foram seis anos de notícias trágicas, enquanto outras secretarias passaram despercebidas, a da Saúde foi bastante notada pelo lado negativo que ofereceu às inúmeras situações que culminaram em denúncias e relatos de situações chocantes, prova de serviço mal prestado ou duvidoso, ao qual se somam o avanço da epidemia de dengue.

Notícias de bastidores dão conta de que já saiu do controle o que era epidemia e passou a mostrar uma situação mais grave que poderá, na contra mão da história, no momento em que a procriação do mosquito diminui, em razão do frio, ter-se notícias desagradáveis que já estão deixando de frequentar o noticiário em outras cidades que foram atingidas pela situação e começaram a controlá-lo, a mostrar o infeliz resultado da inércia e ineficiência da Saúde local.

O caso é grave por que lida com seres humanos, com vida, se não bastasse esta gravidade que por si só demonstra a ir­respon­sabilidade do agente público, vem se somar a isto o momento de crise por que passa o setor turístico local.

Evidente pelo fechamento de comércios, pela grita geral, pela diminuição de frequência de turista no Clube que não se trata de movimento comum a baixa temporada, cuida-se do reflexo da crise econômica atingindo o setor, alia-se a isto a divulgação de epidemia de dengue em Olímpia e forma-se o quadro perfeito para contribuir para a possibilidade de insucesso desta temporada na área do turismo.

Sinaliza-se desta maneira que políticas públicas levadas sem a seriedade que deveriam ter, como é o caso evidente do tratamento dispensado a possível ascensão da dengue a patamares indesejáveis, trazem prejuízos ao cidadão que sofre com a doença e pode vir a óbito, ao político que passa a idéia de incapacidade de administrar e evitar situações que poderão se demonstrar caóticas e ao desempenho econômico da sociedade que paga alto preço pela insistência em se manter no posto alguém cuja falta de conhecimentos profissionais sejam suficientes para evitar o que se demonstra óbvio e evitável se combatido a tempo.

Este mal instalado na Saúde local já dura e possibilita a construção de tragédias há quase seis anos, pela insistência com que se insiste na fórmula que não deu certo. É possível imaginar que se viverá esta epopéia dramática até o último apagar das luzes do cambaleante governo responsável por estas e outras irresponsabilidades que se repetem no teatro do absurdo que se transformou o mambembe teatrinho político local.

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