15 de dezembro | 2013

E agora, Eugênio José?

Compartilhe:

JOSÉ ANTÔNIO ARANTES

Esta semana, talvez possa estar marcada pela maior onda de assalto ao bolso de todos os contribuintes desta cidade, num momento em que tem aspecto de suja, esburacada, com obras necessárias paradas, verdadeiramente abandonada pelo poder público.

E é dentro de um contexto deste que o prefeito local, mais uma vez, em nome de uma possível reestruturação e demagogicamente colocando que os mais pobres ficarão isento de tal imposto, usando a mesma técnica utilizada e já rechaçada pela justiça em São Paulo e prestes a ser questionada na mesma justiça em São José do Rio Preto.

Sem transparência, sem discussão com a população e nem uma simples satisfação para o único vereador da oposição. Além das taxas, principalmente a tarifa de água, que já foram reajustadas também se utilizando o mesmo esquema demagógico de se mentir para a população que o que se está fazendo é reestruturação e não reajuste.

Aliás, pelo menos o prefeito teve a coragem de confessar publicamente que sua intenção é duplicar a arrecadação do IPTU, diferente dos vereadores de sua própria base aliada que descaradamente alegaram que não se tratava de aumento de impostos, ou do próprio presidente da Câmara que tentou amenizar a situação dizendo que o reajuste seria de aproximadamente 20%.

No entanto, alguém vai ter que pagar mais esta conta e ela sairá em grande parte da própria população como um todo, já que os maiores reajustes que chegam a passar de 300% estão marcados para a região central da cidade onde existe o maior número de casas comerciais.

Claro que todo e qualquer reajuste é aumento de custo e o empresário acaba repassando este reajuste para o consumidor. E o que é pior é que também o ISS que incide sobre os prestadores de serviço também teve reajuste estratosférico aprovado.

A sensação que fica é a de que estamos abandonados, inseguros, já que aqui o rei pode tudo e empurra tudo goela abaixo da população a quem não é dada nem satisfação. Não existe nem perspectiva de que algum órgão titular do direito de questionar na justiça coletivamente aparecerá para tentar preservar o direito coletivo deste verdadeiro abuso e desrespeito social.

Caberá a quem se interessar postular particularmente numa justiça que se notabiliza por não cumprir sua função social.

Resta esperar que o populista, ao que parece discípulo de Maluf, imperador Eugênio, tenha a hombridade de cumprir pelo menos o percentual menor que utilizou para assacar o bolso da coletividade para cuidar desta cidade abandonada, esburacada, insegura e totalmente perdida, à beira do caos.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas