Do Conselho Editorial

Um grupo ligado a um determinado pré-candidato que se posta como se fosse o mais digno representante da nova política, a mudança do que ai está, o novo, repete velhas e autoritárias práticas e se incomoda, como os velhos coronéis, quando se constata isto.

Para defender esta pré-candidatura a prefeito, alguns pré-candidatos a vereadores do grupo e outros personagens que a boca miúda da política interpretam como sendo parte do laranjal deste, tomaram de assalto as sessões da Câmara Municipal.

E se a Câmara era considerada o Circo da Aurora, com a contribuição dos amigos, apoiadores e pré-candidatos a vereadores ligados a este pré-candidato a prefeito, passou a ser um Circo de Horrores.

O nível de baixaria e a temperatura subiram alguns graus e o que se imaginava não poderia piorar, depois da chegada dos promotores da nova envelhecida e jurássica política, conseguiu se transformar na baixaria total.

Este jornal e a Rádio Cidade, comprometidos com o bem estar da sociedade, notaram este crescente de discursos do ódio entre as correntes divergentes e o espectro político local e trouxeram a público visando que o debate se tornasse mais civilizado e produtivo.

Não se tratava de demonizar os pré-candidatos a vereador e muito menos o pretendente a ocupar a cadeira de prefeito nas próximas eleições.

O objetivo era deixar explícito que para suscitar o ódio já haviam duas correntes instaladas na Câmara Municipal, compostas pelos vereadores situacio­nistas e oposicionistas que frequentavam a página policial deste e de outros jornais com frequência.

A estas correntes divergentes e produtora de baixarias sem fim veio se somar esta terceira corrente, segundo se informa nos bastidores, patrocinada pelo pré-candidato a prefeito, transformando a discussão política em um festival de fofocas, fu­xi­co, mentiras e ódio permanente em forma de fake news.

A situação de guerra e beligerância parece ter se ampliado e a discussão policial local ganhou contornos regionais e a baixaria patrocinada na Câmara Municipal, neste período de pandemia buscou as redes sociais e lá está instalada neste tempo de quarentena.

Imaginar que alguma destas correntes possa ter razão quando promove discussões de baixíssimo nível, improdutivas, e que não promovem a evolução que a sociedade necessita seria de uma insanidade total.

Todos, quando promovem debates sem substância alguma, que não irrigam o espírito, que promovem a anarquia, a bagunça, o distanciamento entre pessoas e a polarização inútil através do ataque ao outro sem nenhuma projeção que encaminhe o bem estar e o progresso da sociedade, devem ser reprovados com veemência.

E é infelizmente isto que o gabinete do ódio, atrelado a este pré-candidato a prefeito tem feito o tempo todo, sem necessidade alguma, a não ser ressaltar a imbecilidade e a estupidez de se igualar aos cujas atitudes fingem condenar adotando práticas semelhantes.

Por enquanto, o nome do pré-candidato a prefeito está sendo poupado por este jornal por uma questão ética, já que as práticas condenáveis de sua base são individuais e deve cada um responder pelos seus atos.

No entanto, à medida que se amplia o discurso do ódio, passa a ser inevitável que sua postura de bonzinho e promotor de ações positivas deva ser e possivelmente será questionada até dentro do seu próprio grupo, pois não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe.

Os pré-candidatos a vereador de seu grupo, à medida que o tempo for afu­nilando, o trarão à luz e não haverá, no meio de tantos escândalos, como se esconder sob o manto da bondade, depois de pro­mover tanta desordem e tanto escândalo e o discurso da renovação cairá por terra.

A verdade sempre se impôs sobre a mentira e se o gabinete do ódio está vagarosamente sendo investigado e destruído no nível federal também o será no nível local.

Ir para as redes sociais fazer lives e fake news para enganar a população de que o gabinete do ódio está do outro lado não valerá de nada.

O ódio é coisa antiga e que não se consegue es­con­der e a mentira da re­no­vação e do novo, posta como verdade a ser propagada, certamente será desmascarada.

O ódio já estava aí e sempre esteve do outro lado, as manchetes policiais e a briga constante comprovam isto.

O que está do lado do gabinete do ódio é a inovação da criação do próprio Gabinete do Ódio visando desgastar a administração e quem se opuser a pré-candidatura de suas preferências.

E mesmo este discurso da renovação e de combate à velha política, daqui a pouco será desvelado. É só os pré-candidatos a vereador e a prefeito lançarem seus nomes por partidos ligados a velhas raposas corruptas e condenadas por corrupção do Centrão, que estão neste momento negociando cargos com o governo federal.

Negociata que visa evitar o impeachment de um ex-candidato a presidente que montou um gabinete do ódio aos moldes do olim­piense e vendeu a ideia da nova política e da renovação e de combater a corrupção que agora parece ser mais do mesmo.

A diferença é que o partido que abrigava o agora presidente era novo sem envolvimento em escândalos de corrupção até a eleição, ao contrário do partido que parece abrigar o vereador pré-candidato a prefeito que patrocina e promove o gabinete do ódio local.

Sim! O gabinete do ódio é de vocês.

Não terceirizem suas ausências de virtudes, suas falhas humanas, melhorem a falta de desempenho ético e moral.

Sejam novos e portadores de mudanças, ódio e preconceito já há muito por aqui.

Não rejeitem a pecha de gabinete do ódio, com ódio.

Este discurso e o método que propagam são asquerosos e nojentos.

Aprendam enquanto é tempo que a linguagem do amor abraça e esta que utilizam, afasta e causa repugnância.