21 de junho | 2020

Ou se respeita o isolamento ou o país vai à falência

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“E a cidade vai contabilizando infectados
e
mortos na mesma proporção do número de
desumanos que ousam desafiar o
inevitável e saem às ruas e levam para
suas casas uma mortalha para vestir em si
ou nos que finge que ama”
.

Do conselho Editorial

Não há muitas opções para se tomar neste período de pandemia para que a economia retome seu processo normal e, mesmo assim, as que surgem se mostram de forma totalmente diferente do que já foi.

Entre as opções estão duas, das quais não se tem escapatória: ou se faz isolamento ou se faz isolamento. E não há outras hipóteses para diminuir o número de mortes, controlar a pandemia e o comércio e a indústria retomarem suas atividades vagarosamente.

Foi assim em alguns países e será assim nos que perceberem a vida como a mais importante ação humana.

Do contrário, o país, os estados e as cidades vão continuar convivendo com esta situação de abre e fecha, permite e proíbe que se está vivendo.

Pode se observar nas cidades e nos Estados em que foi observado respeito total ao isolamento conforme recomendado quer por médicos, cientistas e organizações de saúde comprometidas com o bem estar do cidadão que a vida vai sendo retomada vagarosamente.

Nas cidades onde o desrespeito ao isolamento se fez presente, e Olímpia está entre elas, novas medidas mais duras foram tomadas retardando a tão ansiada volta às atividades econômicas.

Houve, no início, por parte das autoridades, um empenho respeitável no sentido de que fosse superada a crueldade da pandemia reduzindo significativamente o número de casos extremos, o que se pode observar pelos números apresentados.

A população, mesmo que não respeitando na totalidade o isolamento, foi menos atrevida do que está sendo e a coisa fluiu de maneira a criar expectativas de que a cidade em breve voltaria ao estado de seminormalidade.

Porém, em um determinado momento a situação saiu do controle, por pressão de empresários gananciosos, cidadãos inconscientes e irresponsáveis e possivelmente a proximidade das eleições municipais.

A ideia de uma flexibi­lização total, de controle sobre a doença, falta de fiscalização rigorosa e cidadãos que não respeitam nem o próprio direito de continuar vivendo, foram suficientes para que o município tivesse que retomar o isolamento de forma rigorosa.

Percebe-se pelas manifestações silenciadas e pelas rumorosas, que a tendência é de que o inconformismo dos idiotas e o desejo manifesto dos imbecis que pregam que Coronavírus não passa de uma gripinha prevaleça por aqui.

E, prevalecendo o espírito da estupidez reinante muito mais tempo se demorará para que a economia seja retomada e o novo decreto municipal deveria fazer com que os idiotas de plantão percebessem isto.

Como idiotia pouca é bobagem eles insistirão no discurso de que a economia será prejudicada pelo isolamento e continuarão protelando a retomada da abertura do comércio, da indústria e do turismo em razão da progressão do número de casos provocados pela falta do isolamento.

E a cidade vai contabilizando infectados e mortos na mesma proporção do número de desumanos que ousam desafiar o inevitável e saem às ruas e levam para suas casas uma mortalha para vestir em si ou nos que finge que ama.

São tão estúpidos que nem conseguem perceber que ou se respeita o isolamento ou o país vai à falência.


 

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