28 de outubro | 2012

Santa Casa loteada?

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NADA DO QUE FOI …
… será do jeito que já foi um dia. Nada acontece outra vez. Nada é igual, apenas parecido, semelhante. Tudo ocorre novamente, de novo.

SEM FUGIR À …
… regra, e entrando direto e reto no assunto da semana, a verdade é que esta estória de romper com atendimento para pressionar o SUS, a Unimed e o escambau, por parte da Santa Casa, visando conseguir mais verbas para tocar a entidade, é mais antiga do que fazer aquilo de cócoras.

E O QUE É PIOR, …
… este tipo de fanfarronice nunca funcionou e nunca irá funcionar, pois estes organismos não administram a entidade que passou a ser um feudo do grupo político do prefeito e entrou no vício que a levou a capengar por grande parte de sua história.

FICA CLARO …
… que, se os valores pagos pelos próprios convênios estão baixos, que dirá ou imagine como estão os pagos pelo SUS – Sistema Único de Saúde.

ISSO TAMBÉM …
… ocorre desde que mundo é mundo, daí a importância de se ter uma diretoria que não esteja ligada aos grupos políticos que estão no poder.

UMA ENTIDADE …
… benemerente tem que ser administrada por pessoas nas quais a sociedade consiga confiar, extreme de dúvidas, que tudo que for doado, será realmente em benefício do próprio hospital e não em decisões mirabolantes de paraquedistas importados, ou mesmo em cabides de emprego ou, simplesmente mal administrado.

É ASSIM QUE …
… funciona e sempre funcionou. No entanto, desde que os apaniguados de Eugênio tomaram à força a entidade e deram um jeito de fecharem-na para qualquer estranho no ninho, não dá para acreditar que o hospital esteja sendo administrado da melhor forma possível. Mesmo porque, se assim o fosse, na estaria no estado calamitoso que vem sendo divulgado que está.

O HOSPITAL, …
… com exceção de sua direção clínica que nunca se recusou a informar o que quer que seja, o hospital parece ter passado a ser propriedade particular dos cupinchas Eugênicos (ou Rodrigueanos). As informações passadas são sempre truncadas e, porque não dizer, não condizentes com a realidade.

NÃO FAZ …
… muito tempo, está escrito neste mesmo jornal, divulgaram que o hospital devia apenas, se não falha a memória “elefarantonica”, algo em torno de R$ 11 mil reais.

COMO SEMPRE, …
… à época, poucos acreditaram. E agora vem a confirmação: pode estar entre R$ 2 e 3 milhões. Mas, tem quem acredite que seja muito mais.

DO JEITO QUE …
… está, a situação tende a piorar ainda mais, se El “reneralíssimo” não tirar da cartola um milagre que até o leve a se eleger deputado daqui dois anos. Não dá para administrar entidade benemerente como se fosse a Prodem, ou o trânsito cheio de bolotas, rótulas, rodelas, minitrevos, donas rotundas, ou seja lá o que for, importados das regiões menos desenvolvidas do país.

E NÃO É PRECISO …
… ser nenhum “expert” no tema, para engendrar o teorema. O perigo que se corre está no próprio estatuto da entidade que prevê que para ser sócio basta ser colaborador assíduo da entidade, isto se não mudaram tudo sem o conhecimento de “nosotros”.

JÁ SE FALA …
… no fechamento da UTI, como forma de se livrar de uma das partes que dá mais prejuízos para o hospital. Ocorre que tirando os atendimentos particulares, que são poucos, a maioria ou dá prejuízo, como o SUS; ou não dá lucro, como asseguram fontes ligadas ao hospital, no caso dos convênios.

PORTANTO, …
… não dá para ficar somente com convênios e particular. O negócio é, segundo pessoas ligadas à área, ao invés de fechar a UTI, amplia-la, podendo até aproveitar projeto antigo, para poder passar a classificação do hospital para de alta complexidade, recebendo muito mais pelos atendimentos de forma geral.

E, CLARO, …
… fazer um limpa na atual diretoria e reunir pessoas que não tenham ligação política e apenas interesse na benemerência para administrar a entidade, gastando cada centavo do hospital de forma a que este possa se manter em atividade de maneira razoável como estava antes de ser tomado à força pelos cupinchas Eugênicos.

A NÃO SER …
… que queiram que o hospital feche para transformar aquele imenso terreno encravado no centro da cidade em mais um loteamento … Pano rápido!

José Salamargo … sentindo uma forte dor no peito (que não sorriam os incautos, pois não é infarto) por ver o crescente caminhar da mediocridade que apenas destrói coisas belas, nada constrói. Como um alquimista às avessas, transforma tudo o que toca em miséria e escravidão.
 

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