24 de dezembro | 2012

Tempo de paz, é Natal

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DO CONDELHO EDITORIAL
A humanidade, embora pareça, não está em paz, e mesmo onde se romperam as relações entre as nações, neste período na­talino, a sensação que se tem é que a harmonia, a leveza, a su­avidade e o a­mor se instalaram na al­ma das pessoa­s.

Mesmo aqueles que des­cem ou sobem o morro ao som de saraivadas de balas sonham que o menino que nasceu na manjedoura trará a benção para aqueles territórios em que não houve, no decorrer do ano, trégua capaz de silenciar o crucificar de pessoas inocentes.

Distante, oceanos, montanhas, léguas, milhas desta província haverá em algum “bunker” algum sol­­dado em cuja alma cristã entrou o espírito natalino e nas noites que rasgam os céus torpedos visando o front adversário, imagina, que de imaginar vive o ser humano, que aquele risco que corta o azul do céu estrelado na­da mais é que uma estrela guia anunciando que em algum lugar do planeta renasceu o salvador da humanidade.

Mesmo os que acreditaram no calendário maia e na possibilidade do findar dos tempos e de todas as coisas, amanheceram rejuvenescidos e olharam borboletas circundando flores, e descobriram que celacan­to é um peixe que vive nas profundezas dos oceanos e que nesta condição não consegue provocar maremotos e desta descoberta trouxe a tona a ideia de que estar vivente é ir se rein­ven­tando através de todas as hipóteses que vão surgindo no caminhar por estradas e veredas desta terra.

Cristo nasceu e vivo está o espírito cristão da amo­ro­sidade impregnado nas lâmpadas, nas vitrines, nos presépios e nos olhos de cada ser vivo que, filho de Deus, co­memora a vinda do que doou sua vida para a salvação da humanidade, e em cada ano de cada século aviva a idéia de que voltará para cumprir sua missão de levar a humanidade ao paraíso.

Estão todos, mesmo os cépticos impregnados pe­la ideia do nascimento de Cristo que se comemora neste e em todos os  vinte e cinco de dezembro, onde milhares de orações serão dirigidas para que haja paz e conforto espiritual na alma de cada ser e no conjunto da sociedade constituído de nações cristãs ou não.

No meio de toda uma guerra, é tempo de paz, mesmo que não se calem os canhões e os fuzis, mesmo que se derrame o sangue de milhares pelas ruas, pelas hordas marginais ou pelo estado que declarou armistício a outras ações por motivos tantos.

No centro de toda esta artilharia, o sentimento de compreensão e o desejo de paz se coloca como mais alto e vibra a corda mais suave da lira que anuncia que há dois mil e doze anos nascia o filho do carpinteiro José com a virgem Maria, Joshua Bar Joseph, Jesus o Nazareno, por ser de Nazaré havia nascido, filho de Deus pai veio ao mundo para salvar a humanidade.

E o espírito dos reis magos reina nas ruas das cidades cristãs, as pessoas buscam através de mimos que substituem as oferendas dos três reis magos estar presentes na vida das pessoas que amam, e em cada sorriso de cada criança, de cada pai, mãe, avô, avó, namorado, irmão, que andam pelas praças de mãos dadas e felicidade transparente fica evidenciado que o espírito do amor que Cristo tanto pregou está no ar e possui a todos em todos os continentes do planeta mostrando que a paz é interior e estando como está em ca­da um está em todos de forma universal neste período cristão e natalino.

 
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