27 de janeiro | 2013

A capital mineira pode ser um bom roteiro de descanso e diversão

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A Igreja São Francisco de Assis, também conhecida como Igreja da Pampulha, localizada nas margens da Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte-MG, foi concebida pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Com suas linhas arrojadas, o projeto é considerado um marco da arquitetura moderna brasileira – se tendo tornado um importante símbolo da capital do Estado / GB Imagem

 


 

Inaugurado em 1926, o Conservatório Mineiro de Música teve grande influência na vida cultural de Belo Horizonte. Desde 1988 é tombado como patrimônio arquitetônico pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico / GB Imagem

 

 

 

Não precisa ser da terra para se sentir em casa, talvez seja por isso que os mineiros acreditam que uma vez conhecendo a cidade o retorno é garantido. Mas que caminho seguir depois de desfazer as malas? Difícil é encontrar tempo e energia para conferir todas as opções de lazer que Belo Horizonte oferece. Primeiramente, visite os principais pontos turísticos, não esquecendo a vida noturna e reserve dois dias para conhecer as cidades históricas mais próximas.

Para quem não sabe, Belo Horizonte foi projetada para ser a capital da província de Minas Gerais em 1893 quando se percebeu a necessidade da mudança da capital Ouro Preto, uma vez que esta se encontrava numa posição muito estratégica para ser a capital e nem tinha condições para grandes expansões.

Assim sendo escolheu-se a cidade de Curral Del Rey, que seria totalmente modificada, sendo que a nova capital teria as ruas dispostas como em um tabuleiro de xadrez, cortadas por longas avenidas, dispostas em diagonal.

A 12 de dezembro de 1897, o Governador Crispim Jacques Bias Fortes instalou-a oficialmente sob o nome de Cidade de Minas, depois alterado para Belo Horizonte.

Cidade planejada, Belo Horizonte está em paz com a natureza, suas ruas e praças são arborizadas e bem cuidadas como também os parques “Mangabeiras” e o “Municipal”.

A culinária mineira é de deixar qualquer um com água na boca, não volte antes de saborear um tutu à mineira, frango ao molho pardo ou com quiabo e o feijão tropeiro. Tudo isso feito no fogão à lenha, geralmente colocando no centro do restaurante. Os preços são bons e a comida farta.

Cidade serrana, a temperatura média anual é de 21ºC, o que facilita a vida de quem está fazendo turismo.

Nos finais de semana, na Praça da Liberdade tem apresentações de Orquestra e grupos de capoeira. Aos domingos pela manhã uma atração é a Feira de Artesanato na Avenida Afonso Pena, no centro da cidade. São mais de três mil artesões expondo suas obras que deixam os turistas enlouquecidos.

Barzinhos e casas noturnas são os pontos de encontros obrigatórios e são famosos em todo o Brasil.

O Conjunto Arquitetônico da Pampulha também merece ser visitado, possui obras consideradas o marco da moderna arquitetura brasileira, além do largo artificial tem a Igreja de São Francisco de Assis entre outras belas atrações. O conjunto foi arquitetado por Oscar Niemeyer e pelo paisagista Burle Marx, as pinturas foram feitas por Portinari e Ceschiatti nas esculturas.

Vale à pena entrar e conferir o Museu de Arte e o Museu de Mineralogia, que é todo feito em estilo gótico manuelino e foi construído no período de 1910 a 1914, com o objetivo de abrigar o Conselho Deliberativo da Prefeitura, logo depois, funcionou com Câmara Municipal e posteriormente como Biblioteca Pública, sendo atualmente o Museu de Mineralogia. Constitui-se em uma verdadeira joia arquitetônica, sendo o único neste estilo no Estado e um dos poucos do País. O acervo do museu consta de aproximadamente 2500 amostras em exposição, toda catalogadas e classificadas pelo método “Dana”, sendo algumas bastante expressivas e de grande valor econômico. Dentre as pedras preciosas e semipreciosas, encontram-se: águas-marinhas, topázios, turmalinas, esmeraldas brasileiras, granadas, zirconitas, espondumênios, quartzo etc. Distribuídas em quatro salões, as pedras são expostas segundo suas respectivas “famílias minerais”.

Inaugurado em 1926, o Conservatório Mineiro de Música  teve grande influência na vida cultural de Belo Horizonte nas décadas seguintes, projetando alunos e professores na vida artística da cidade. Em 1950 foi federalizado, transformando-se em centro de ensino superior e, em 1962, acabou sendo integrado à UFMG. Durante mais de trinta anos, sediou a Escola de Música da UFMG e com a mudança da Escola de Música para o campus da Pampulha, em 1996, o prédio foi restaurado e, em 11 de agosto de 2000, nasce o Conservatório UFMG, um novo complexo cultural, com sala de recitais, auditórios, salas de aulas e espaço para eventos. Em 2007 passa a abrigar, também, a sede do Coral Ars Nova.  O prédio é tombado como patrimônio arquitetônico pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico desde 1988. 

Estas, entre outras muitas atrações, são alguns dos motivos pelos quais vale à pena conhecer Belo Horizonte, a capital do Estado de Minas Gerais, que recebe a todos de braços abertos. Consulte seu agente, e boa viagem!

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