09 de março | 2014

A Conjuração Mineira

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Tiradentes assumiu sua participação na Conjuração Mineira e acabou sendo enforcado por isso. Além de livrar-se do jugo português, os revolucionários queriam a criação de uma universidade no Brasil, a instalação de um governo republicano e a abolição da escravatura. Foto da obra “Martírio de Tiradentes”, óleo sobre tela de Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo (1854 – 1916) / GB Imagem


 

Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira foi um movimento revolucionário que eclodiu no dia 15 de março de 1789, na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto, em Minas Gerais, quando Joaquim Silvério dos Reis denunciou seus companheiros, antes mesmo que o movimento fosse colocado em prática.

Vila Rica era a sede da Capitania de Minas Gerais, uma das mais desenvolvidas na época. O desenvolvimento aliado à influência da libertação das colônias da América do Norte do jugo inglês e das ideias mais liberais nascidas na Europa fez com que surgisse o ideal bastante arrojado de tornar o Brasil independente.  A denominação “Inconfidência Mineira” é imprópria porque, na época, inconfidentes eram os traidores de Portugal, mas para nós tratando-se de um movimento nacionalista que nada tem a ver com traição, a denominação exata é “Conjuração Mineira”.

Ao assumir o governo de Minas Gerais, o Visconde de Barbacena procedeu a “Derrama”, ou seja, a cobrança dos impostos atrasados sobre o ouro. O levante contra o pagamento dos tais impostos deveria ocorrer no dia 14 de março de 1789, mas a cobrança foi suspensa sem maiores explicações.

Na verdade, o governo da Capitania foi informado por delatores, entre eles Joaquim Silvério dos Reis, de que haveria um protesto sangrento e preparou uma armadilha para prender os conjurados.

A maioria dos envolvidos na conjuração eram homens de posses e intelectuais que conseguiram se inocentar de sua culpa enquanto que o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, assumiu sozinho toda a liderança do levante e acabou sendo enforcado por isso três anos depois.

DATAS

09/03

– Chegada de Duarte da Costa, fundador da capitania de Pernambuco, ao Brasil (1535)

– Partida de Portugal da esquadra de Cabral (1500)

– É lançada a boneca Barbie (1959)

 

10/03

– D. Pedro I herda o trono de Portugal com a morte de D. João VI (1826)

– Dia das Sociedades Amigos de Bairros

– Dia do Sogro

– Dia do Telefone

– O inventor Alexander Graham Bell faz sua primeira transmissão telefônica bem-sucedida. Ele liga para seu assistente e diz: "Senhor Watson, venha aqui. Preciso do senhor". (1876)

– Fundação do Corpo de Bombeiros de São Paulo (1880)

– Morte do escritor Bernardo Guimarães (1884)

– Organização do primeiro ministério no Brasil (1808)

 

11/03

– Criação do Tesouro Nacional (1808)

– Nomeação do Visconde de Anadia como o primeiro ministro da Marinha (1808)

– A União Soviética proíbe a venda de Bíblias (1931)

 

12/03

– Aniversário de Recife e Olinda

– Dia do Bibliotecário

– A Igreja da Inglaterra ordena suas primeiras pastoras (1994)

– João Paulo II pede perdão pelos pecados da Igreja Católica (2000)

13/03

– O astrônomo William Herschel descobre o Planeta Urano (1781)

– Começa a vigorar o Sistema Monetário Europeu (1979)

 

14/03

– Dia dos Animais

– Dia do Vendedor de Livros

– Nascimento do poeta Castro Alves (1847)

– Organização dos Correios no Brasil (1801)

– Dia da Poesia

 

15/03

– Criação da Secretaria de Administração Pública da Presidência da República (1985)

– Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia (1985)

– Criação do Ministério da Cultura (1985)

– Criação do Ministério da Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente (1985)

– Dia Mundial do Consumidor

– Fusão dos Estados do Rio de Janeiro e Guanabara, formando o novo Estado do Rio de Janeiro (1975)

– Joaquim Silvério dos Reis denuncia a Conjuração Mineira (1789)

– Posse de Fernando Collor de Mello, Presidente da República do Brasil (1990)

– Posse de João Baptista Figueiredo, Presidente da República do Brasil (1979)

– Posse de José Sarney, Presidente Interino da República do Brasil (1985)

– Posse do General Ernesto Geisel, Presidente da República do Brasil (1974)

– Posse do Marechal Artur da Costa e Silva, Presidente da República do Brasil (1967)

 

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