08 de dezembro | 2013

As crianças e sol do verão

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As temperaturas sobem e os adultos querem aproveitar os dias na piscina ou na praia. Quem tem criança, principalmente com menos de cinco anos, deve tomar cuidados especiais para evitar acidentes desagradáveis.

Os pediatras explicam que a partir dos quatro meses, é possível levar os bebês à piscina, sempre acompanhado de um adulto e em horários alternativos (antes das 10h00 ou após 16h00, para protegê-lo dos efeitos nocivos do sol). Encarar a água do mar só é recomendado após 12 meses, vale a mesma dica de horários alternativos e não se esqueça do protetor solar.

Como a pele do bebê é mais fina do que dos adultos e o espaço entre suas células é maior, facilitando a absorção de substâncias e perda de água com mais facilidade, o protetor solar deve ser usado após os seis meses somente. Assim evitamos irritações, alergias e até intoxicações. Os produtos indicados são aqueles feitos para crianças, não contêm corantes ou odores fortes. Opte pelos dermatologicamente testados e por aqueles com proteção UVA e UVB.

Só leve o bebê ao sol antes das 10h00 ou depois das 16h00. Além do protetor solar, é importante pensar nas barreiras físicas para proteger os pequenos, como guarda-sol, chapéu/boné e camisetas. Também é importante oferecer líquidos com frequência para evitar que a criança sofra desidratação.

O sol em horário específico é importante para que uma substância conhecida como colecalciferol, que está adormecida na pele, ganhe forma ativa e se transforme em vitamina D no organismo. Alguns minutos por dia são fundamentais, afinal a vitamina D é importante para formação e desenvolvimento de ossos e dentes.

A areia da praia é outro item que merece atenção. Embora cães e gatos sejam proibidos em praias, não há fiscalização suficiente e os dejetos desses animais podem trazer doenças de pele. Além disso, crianças pequenas têm o costume de levar tudo à boca.

Ao circular por vestiários, áreas de lazer na piscina ou mesmo na praia, a criança deve estar sempre calçada. Na hora de enxugar os pequenos, preste atenção nas dobrinhas, regiões entre os dedos das mãos e dos pés devem ficar bem secos.

Horas prolongadas ao sol e falta de ingestão de líquidos leva à desidratação e causa insolação.  Crianças com insolação costumam apresentar febre, cansaço, falta de ar, vômito, diarréia e diminuição da urina. Se apresentar esses sintomas, comece a hidratação em casa, antes mesmo de chegar ao pediatra. A velha receita do soro caseiro (1 copo de água para 1 colher (sopa) de açúcar e 1 colher (sobremesa de sal) é fácil de fazer em qualquer lugar.

As assaduras provocadas pelas fraldas pioram no verão. Isso acontece porque as crianças transpiram, o local da fralda já é mais úmido, e como os pequenos se movimentam, gerando fricção, as irritações na pele são quase inevitáveis. Além de trocar a fralda com frequência, várias vezes ao dia, os pediatras aconselham deixar as crianças sem elas durante os dias mais quentes para arejar o corpo. Também é importante evitar o uso de lenços umedecidos.

Para evitar intoxicação alimentar, evite alimentos prontos, fritos ou que contenham ovo, maionese, manteiga. Troque por alimentos frescos, como frutas da estação, sucos naturais e vegetais, sempre bem lavados. O ideal é não consumir produtos na rua ou vendidos na praia. Se não houver opção, é necessário saber a procedência e optar por alimentos menos perecíveis, como bolachas, por exemplo.

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