08 de outubro | 2018

Atividade mental e movimento são os parceiros da boa memória

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 Nas últimas décadas, a população de idosos tem aumentado; de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada 20 anos o número de idosos tende a dobrar. Ainda que possuam condições clínicas satisfatórias, não são raros os casos de déficit de memória entre aqueles com mais de 60 anos. É importante o acompanhamento de um médico para investigar se o esquecimento é natural da idade ou se caracteriza alguma síndrome demencial, como a Doença de Alzheimer.

Os especialistas explicam conforme envelhecemos, existem diferenças relacionadas à velocidade do processamento de informações, à flexibilidade mental e até da memorização. Porém, se o indivíduo repetir mais vezes a mesma informação, ele a recordará do mesmo modo que um jovem.

Algumas pessoas permanecem com a função cognitiva em um patamar elevado, enquanto outros decaem mais rapidamente. Por isso, testes de desempenho cognitivo têm parâmetros que levam em consideração idade e escolaridade – fatores que podem influenciar na manutenção da memória e outras atividades do cérebro.

Uma dica importante é a prática de exercícios físicos, essencial para conservar a saúde física e mental. Tal hábito melhora não só doenças crônicas e o fluxo sanguíneo, mas, também, auxilia na formação de novas ligações entre neurônios e no aparecimento de novos neurônios no hipocampo, responsável pela aquisição e aparecimento de novas memórias.

A alimentação é outro fator importante. À medida que se envelhece, se deve diminuir a ingestão de carne vermelha, preferindo peixes, grãos, frutas, legumes e verduras. O cuidado com a pressão arterial e o diabetes, bem como cessar o hábito de fumar, é obrigatório para quem quer viver bem com o cérebro.

Para manter o cérebro ágil e saudável, atividades diferentes da rotina são boas. Sejam tarefas físicas ou intelectuais.

Uma boa dica são os jogos e testes para melhorar o desempenho com várias tarefas, a memorização, a rapidez de resposta, a atenção e a percepção visual, por exemplo. Atividades cognitivas e de lazer também fazem bem, tais como palavras cruzadas, sudoku, jogos de tabuleiro e cartas, leitura, escrita e atividades sociais. Para isso, os grupos de Terceira Idade ou de amigos são muito bons; quanto mais se exercita o cérebro, melhor será o seu desempenho.

Hábitos saudáveis aliados à manutenção de atividades intelectuais são importantes fatores para manter nosso cérebro trabalhando bem, esta é a recomendação dos especialistas.

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