19 de maio | 2020

Bolsa, a companheira inseparável das mulheres

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 1- Apesar de a moda atual ser bem democrática, no quesito elegância a bolsa preta continua imbatível. É garantia de sucesso no arremate da produção / GB Imagem

 

2 – Mais o que acessório, a bolsa é item básico! Mais do que um acessório, a bolsa carrega os itens essenciais para o dia  a dia. E  existem uma enorme variedade de modelos, cores e tamanhos / GB Imagem

 

Jamais separem uma mulher de sua bolsa! A bolsa é sagrada, dentro dela cabe uma vida inteira e cabe tudo o que se precisa!

É bem verdade que o tamanho pode variar porque a necessidade de cada um é diferente, mas que pode levar uma vida inteira, isso pode!

É muito mais do que um acessório. E como tem modelos diferentes, de todos os formatos, de todos os tamanhos e de todas as cores. E cada vez tem mais novidades.

A bolsa tem sido companheira de homens e mulheres há milhares de anos. Na Idade Média, que compreende o período de 500 a 1500, homens e mulheres usavam bolsas e as mesmas tinham muitas utilidades.

As bolsas masculinas geralmente eram maiores do que as femininas; confeccionadas em couro, peles ou tecidos ornados com franjas, tinham pingentes bordados em fios de ouro ou prata e ainda eram adornadas com pedrarias. Já naquele tempo as pochetes eram muito úteis e eram usadas presas bem rentes à cintura.

Existiam ainda os modelos especiais destinados a carregar remédios, tabaco, rapé, chaves, leques, escovas de cabelos e ainda livros de oração, conhecidos como bolsas-relicário.

No Século XVIII homens e mulheres usavam uma espécie de carteira, geralmente eram confeccionadas em couro ou seda; alguns modelos eram ricamente bordados. As mulheres usavam ainda um tipo de bolso, adornado com bordados e os mesmos costumavam ser passados para as descendentes da família.

No Século XX verificou-se grande avanço na moda e nos costumes. Logo no início daquele século, as bolsas tornaram-se indispensáveis e diferentes modelos surgiram; existiam bolsas específicas para cada hora do dia.

Nos anos de 1920 as carteiras feitas de couro (que podiam ser de cobra ou de crocodilo) predominaram. Os modelos para a noite eram bordados com pedrarias.

A década de 1930 foi toda influenciada pelas divas de Hollywood. As bolsas continuaram pequenas e arrematadas por fecho de metal. Os fabricantes começaram a usar materiais mais baratos em sua confecção, é aí que entra em cena o plástico Bakelite.

Os anos 1960 foram tempos de avanços em várias áreas. No Brasil surgiram os ateliês de alta costura que ditavam as nossas próprias tendências. 

Vinte anos depois, tínhamos a moda brasileira. Tudo era muito democrático. A bolsa estilo sacola continuava imperando e eram combinadas com a pasta executiva. Os sapatos eram coordenados com as bolsas. Nada podia ser mais chique. Era comum forrar os sapatos com o mesmo tecido da roupa quando o evento era muito formal. 

A pochete, aquela mesma da Idade Média, também passa a fazer parte do vestuário masculino e feminino.

Nos anos 1990 foi liberdade total. As bolsas foram oficialmente consideradas “acessório”, item de elegância, e já não precisavam mais ser coordenadas com os sapatos. As peças passaram a ser confeccionadas dos mais diversos materiais e ganharam formatos e compartimentos que tornaram os modelos bem mais funcionais e adequados ao perfil da mulher.

Atualmente, estão em alta os modelos maiores, com alças não tão longas, de modo que garantam antes de tudo o conforto de quem às carrega. Internamente, quanto mais repartições, melhor.
O material usado para a confecção pode ser couro, sintéticos, plásticos e tecidos. Os bordados de todos os tipos e aplicações estão em alta, tanto para o dia quanto para a noite. Uma boa ideia é rebordar, usando miçangas e paetês, os tecidos estampados. Aposte na sua criatividade.

 

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